Uma nova pesquisa da Netskope Threat Labs mostra um salto impressionante: 95% das empresas de varejo já adotaram alguma forma de inteligência artificial generativa. No ano passado, esse número era de 73%. A diferença é enorme — e o varejo já ultrapassou levemente a média de todos os setores, que está em 90% de adoção.
⚠️ Os riscos que insistem em aparecer
Apesar do avanço, nem tudo são flores. Alguns problemas graves continuam:
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Exposição de dados sensíveis: há casos em que funcionários inserem informações de clientes ou da própria empresa em ferramentas de genAI que não têm controle adequado. Isso pode incluir dados regulamentados, código-fonte, senhas, até chaves de API.
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Violação de políticas de dados: o mau uso desses dados, por pessoas que não têm permissão ou sem protocolos definidos, cria riscos grandes para segurança e compliance.
🚀 Evolução da inteligência artificial para uso mais seguro e corporativo
O cenário está mudando bastante:
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O uso de plataformas aprovadas pelas empresas mais que dobrou de 21% para 52% entre janeiro e junho. Isso mostra que as organizações estão migrando do uso informal (como contas pessoais) para sistemas controlados.
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As empresas varejistas estão investindo pesado em monitoramento: estão de olho em atividade na nuvem, APIs, uso da genAI, garantindo que tudo o que for inserido e gerado fique dentro de normas de segurança.
🔍 O que isso significa para o varejo
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A genAI deixa de ser moda ou experimento: virou elemento central de operação, comunicação, marketing, atendimento ao cliente etc.
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Há uma clara tendência de consolidar o uso em ferramentas corporativas, mais robustas e seguras — menos improviso, mais estratégia.
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Quem não acompanhar essa evolução corre o risco de ficar pra trás, especialmente em ambientes regulatórios rígidos ou em empresas que lidam com dados sensíveis.
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