O varejo no Brasil está mostrando resiliência — com crescimento de 0,90 % em 2025, segundo o ITCV (Indicador de Tendência de Consumo e Varejo) da FGV. E o olhar já se volta para 2026, quando a projeção é de avanço ainda mais forte: 2,08 %.
O que o ITCV mede — e por que isso importa para o varejo brasileiro
O indicador combina variáveis macro que movem o consumo real:
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Evolução da renda das famílias
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Crédito para pessoas físicas, ajustado pela inflação
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Confiança do consumidor
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Endividamento das famílias (quanto sobra da renda depois de dívidas e juros)
Quando esses fatores se movem juntos, o ITCV capta os sinais da atividade do varejo.
Cenário promissor no mercado de trabalho
O estudo projeta que a taxa de desemprego fechará 2025 em 5,2 %, e deve recuar ainda mais em 2026, para 5,1 %.
Com mais gente trabalhando, o poder de compra tende a sustentar o consumo.
Crédito: motor do crescimento
Nos últimos cinco anos, o crédito à pessoa física, descontada a inflação, expandiu mais de R$ 1 trilhão — um salto que equivale a cerca de 5 pontos percentuais do PIB.
Para 2025, espera-se que o crédito real cresça 5,47 %. Para 2026, a estimativa sobe para 6,44 %.
Por que essas projeções merecem atenção
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Crescimento moderado, porém contínuo: 0,90 % não é algo explosivo, mas indica que o setor não está em retração.
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Horizonte otimista para 2026: 2,08 % sinaliza fôlego para que varejistas planejem lançamentos, expansões e campanhas fortes.
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Apoio de variáveis positivas: emprego estável e crédito em expansão são ingredientes fundamentais para sustentar vendas.
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