A Urban Revivo, fast fashion chinesa frequentemente comparada à Zara, está pisando forte fora da Ásia. Nesta quarta (3 de setembro de 2025), a marca abriu sua segunda loja em Londres este ano — e que loja: um espaço gigantesco de 2.700 m², símbolo da ambição internacional da empresa.
Por que essa expansão faz tanto barulho?
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Investindo no exterior com tudo: A empresa já opera mais de 400 lojas espalhadas pelo mundo, incluindo hotspots como Nova York e Hong Kong — e planeja adicionar 200 novas unidades internacionais até 2030. Ou seja, quase 40 novas lojas por ano!
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Reação à crise interna: Com o consumo desacelerado na China devido à crise imobiliária e à cautela do consumidor, a Urban Revivo opta por crescer na Europa, América e Sudeste Asiático.
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Design de verdade, para o mundo todo: Em 2024, a marca inaugurou um centro de design na Europa para entender melhor e encantar o público ocidental — nada de adaptações às pressas.
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Grana alta, alvo global: A controladora, Fashion Momentum Group (FMG), faturou 7 bilhões de yuans (cerca de US$ 979 milhões) em 2024. A meta? Que 5 bilhões de yuans venham de vendas no exterior até 2030.
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Ainda tem IPO no radar: Apesar de ainda não haver um cronograma, a estreia na bolsa está nos planos da empresa.
O que os especialistas apontam?
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Dados são fundamentais: Para rivalizar com gigantes como Inditex e H&M, a Urban Revivo precisa dominar modelos de varejo baseados em dados — o que exige aprender do zero sobre comportamento do consumidor ocidental.
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Raiz chinesa não assusta mais: Segundo Chengcheng Li, do SuperHeroes (agência internacional), hoje os consumidores não dão bola para a origem: o que vale é a conexão emocional com o produto.
Em resumo: Urban Revivo decola — mas lembra que o céu tem limites
Com loja “gigante” lançada em Londres, um plano agressivo de expansão internacional (200 novas lojas até 2030), centro de design europeu e metas ousadas de receita global, a Urban Revivo marca território. Mas desafios existem — adaptação cultural, tecnologia baseada em dados, alinhamento com tendências locais e roteiro claro de IPO são peças-chave para dar certo neste jogo global.
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