Em uma surpresa refrescante, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), usado para reajuste de salários, registrou –0,21% em agosto de 2025 — a primeira deflação mensal em um ano! Isto significa que, em média, os preços caíram nesse período.
E o que isso impactou no acumulado?
Nos últimos 12 meses, o INPC soma 5,05%, um leve recuo em comparação aos 5,13% observados até julho.
Principais alívios de preço
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Energia elétrica foi a estrela da queda, com –4,32%, graças ao Bônus Itaipu, que compensou uma bandeira tarifária cara — e derrubou o grupo Habitação por –1,04%, contribuindo com –0,18 ponto percentual no INPC.
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Alimentos também caíram –0,54%, marcando o terceiro recuo consecutivo nesse segmento, com impacto de –0,13 ponto percentual.
Quem é afetado por esse índice?
O INPC faz parte da rotina de quem recebe até cinco salários mínimos, apontando os caminhos para reajustes de salários, benefícios como seguro-desemprego e até o teto do INSS. Em agosto, o IPCA, que segue a inflação oficial, registrou –0,11%, marcando queda também nesse índice.
O INPC considera os gastos típicos das famílias de menor renda — com peso maior para alimentação (25%) em comparação ao IPCA (21,86%). Ao mesmo tempo, bens como passagens aéreas têm peso reduzido no INPC, já que consumidos por menos pessoas nessa faixa.
Em resumo
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Agosto de 2025 trouxe deflação de –0,21% no INPC;
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Acumulado em 12 meses: 5,05%, levemente abaixo dos 5,13% de julho;
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Energia e alimentos foram os principais responsáveis pelas quedas;
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Impacto direto em reajustes salariais e benefícios sociais utilizados por quem ganha até cinco salários mínimos.
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