A família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, acaba de retirar sua proposta de aquisição da Mobly (agora rebatizada como Toky). A oferta de R$ 0,68 por ação, feita em março, enfrentou forte resistência da gestão atual da Toky e de seus acionistas, que se mobilizaram para manter cláusulas estatutárias que inviabilizavam o negócio.
📉 A proposta, que representava um valor 51% inferior ao preço das ações da Toky antes do anúncio, dependia da aquisição de pelo menos 51% dos papéis e da aprovação dos credores. Com a manutenção dessas cláusulas e a falta de adesão necessária, os Dubrule decidiram revogar a oferta.
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Destaque para cláusulas estatutárias
📌 Em comunicado, a família Dubrule criticou as ações da atual administração da Toky, acusando-os de medidas “temerárias” e anunciando a intenção de buscar a substituição imediata da gestão, alegando riscos de insolvência para a companhia.
🔍 A disputa pelo controle da Toky teve início após a venda de 60% da Tok&Stok para o fundo Carlyle em 2012, que posteriormente repassou sua participação para a Mobly em 2024. A fusão criou o maior grupo de decoração da América Latina, com faturamento bruto estimado em R$ 1,6 bilhão, mas não contou com o apoio dos fundadores originais.
📊 Com a retirada da oferta, o futuro da Toky permanece incerto, e o mercado aguarda os próximos passos dessa disputa corporativa que promete novos capítulos em breve.
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