É incontestável a forma como o comportamento do consumidor se transformou nos últimos anos. Com mais opções, mais facilidade e diferentes formas de suprir os seus desejos, temos um consumidor com poder para escolher onde ele realmente deseja ir.
Em setores nichados como o pet, essa é a chance de atender desejos específicos e aumentar a personalização.
Porém, isso não significa só revolucionar os produtos que serão encontrados na prateleira. É preciso pensar em todo o caminho e experiência para que os clientes saiam felizes dessa interação.
Mais do que afetar todas as áreas do varejo, essas transformações de comportamento aprofundaram as camadas na relação entre pessoas e empresas.
No mercado pet, onde o afeto entre animais e tutores é uma parte essencial do negócio, esse momento traz grandes oportunidades.
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Tudo é experiência
Segundo uma pesquisa da Wake em parceria com a Opinion Box, 78,9% dos consumidores brasileiros valorizam jornadas de compras omnichannel.
É a comprovação de que os clientes querem transitar e decidir como vão interagir com a empresa. Quanto mais fluido for esse processo, melhor.
Porém, aqueles que acreditam que precisam oferecer uma experiência melhor do que apenas as de outros petshops se enganam. A régua de um consumidor não é baseada somente em um setor.
Os clientes comparam toda a experiência com as que tem em outras lojas, mesmo que sejam de outro ramo. Isso significa que é preciso oferecer conveniência, preço e experiências competitivas em relação a todo o mercado varejista.
Aqueles que conseguirem fazer isso saem ganhando.
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostrou que 41% dos clientes que consomem produtos pets fazem compras por impulso. Ou seja, encontram o produto certo, na hora certa e conseguem comprar com facilidade.
Quando esse momento chegar, a empresa que estiver preparada leva a vantagem e o cliente.
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Tecnologia não sobrepõe o humano
Para alcançar altos níveis de personalização, além de superar as experiências oferecidas pelos concorrentes, a tecnologia é uma aliada mais do que bem-vinda.
Seja com a captação e análise de dados do consumidor, na construção de sites cada vez mais otimizados ou no uso da IA para atendimentos. A tecnologia está em todas as partes e deve ser, sim, cada vez mais usada.
Entretanto, nada disso deve se sobrepor ao humano. Nunca esqueça que venda é para as pessoas e que as soluções oferecidas impactam diretamente suas vidas.
Todas essas transformações não surgiram do nada. Elas começaram porque as pessoas passaram a mudar seu comportamento, a ter novas exigências e vontades.
Tudo o que uma empresa faz precisa ser voltado para o humano. Porque no fim, as tecnologias mudam, mas o ser humano permanece o mesmo.
Como você tem lidado com a nova era de comportamento do consumidor?