Empresas chinesas aceleram no Brasil e transformam a percepção dos seus produtos

Empresas chinesas aceleram no Brasil e transformam a percepção dos seus produtos

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Nos últimos anos, marcas chinesas deixaram de ser apenas fornecedoras baratas e passaram a apostar alto no Brasil — com inovação, produção local e presença marcante. A ideia? Desconstruir o antigo estereótipo de “produto chinês” e conquistar espaço no mercado brasileiro.

🚗 BYD: do exterior à linha de montagem no Brasil

A BYD, que já despontava no setor automotivo, deu um passo estratégico: montou sua primeira fábrica fora da China em Camaçari (BA). A planta já tem capacidade para 150 mil veículos por ano — e a promessa é dobrar esse volume no futuro.
Com isso, a marca não quer apenas importar carros, mas trazer tecnologia e know-how para dentro do país.
Hoje, a BYD é presença dominante: 190 concessionárias operando, e a previsão de chegar a 250 até o fim do ano. E o desempenho fala por si: cresce de 260 carros vendidos em 2022 para quase 76 mil em 2024. E em 2025, já são 67 mil — antes mesmo de o ano acabar.

📱 Jovi: tecnologia chinesa produzida no Brasil

A Jovi Mobile, braço do grupo BBK — que já responde por uma fatia enorme do mercado global de smartphones — chegou com tudo ao Brasil.
Em Manaus, montou sua primeira fábrica fora da China, capaz de produzir 1.200 aparelhos por dia. Mais de mil empregados já fazem parte da operação local.
A Jovi lançou cinco modelos por aqui e já está em 1.500 pontos de venda. O objetivo? Adaptar cada smartphone às expectativas brasileiras — com garantia estendida, troca de bateria, suporte técnico e acessórios. O lema deles:

“Quanto mais local for, mais global a gente será.”

🔄 Reviravolta na percepção: de barato para sofisticado

Antes, “feito na China” carregava um peso negativo — era sinônimo de produto genérico, qualidade duvidosa. Hoje, o cenário está mudando.
Executivos dessas empresas repetem sem parar: “Nosso produto é mais tecnológico e mais econômico. Cansamos de pagar caro por tudo.” Eles querem quebrar o mito de um estereótipo único e mostraram que adaptabilidade — a rapidez para ajustar rotas, rever estratégias e crescer junto — é parte do DNA.

A China já faz parte do Brasil, e essa presença está apenas ganhando ritmo.

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