2024 foi o ano dos galpões logísticos premium no Brasil — com absorção líquida superior a 1,5 milhão m² e vacância abaixo de 10%, o setor atingiu patamares históricos. 🎯
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Por que esse boom?
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E‑commerce em alta: impulsiona a busca por hubs urbanos e centros de distribuição com last mile, para entregas ultrarrápidas.
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Z‑Generation exigente: perfis jovens de consumo estimulam a procura por centros modernos com infraestrutura de ponta.
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Escassez de oferta: galpões classe A+ estão quase esgotados perto de SP e RJ, gerando alta nos aluguéis (até R$ 40/m² em SP).
Preço em alta ⚠️
O aluguel médio saltou de R$ 19,04/m² em 2020 para R$ 24,95/m² em 2024 — e chega a R$ 38–40/m² nos locais mais concorridos (Guarulhos, Cajamar). Nos arredores do aeroporto de Guarulhos, valores já ultrapassam R$ 33/m².
Para agregar conhecimento: O impacto da inflação no poder de compra e estratégias para o varejo se adaptar
Onde está crescendo?
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SP e MG dominam 50% do mercado: regiões como Guarulhos, Cajamar e Contagem brilham.
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Outros estados como PR, SC e Nordeste surgem como alternativas promissoras, impulsionados por e‑commerce e infraestrutura portuária.
O que isso significa?
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Investidores e FIIs estão de olho: alta demanda, contratos longos e valorização constante são atraentes.
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Empresas de varejo e logística aceleram expansão: locar galpões modernos virou estratégia indispensável.
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Construções sob medida (BTS) ganham força frente à oferta limitada — custo mais alto, mas entrega sob demanda.
Nosso take final
O mercado de galpões logísticos no Brasil está celebrando um ciclo de ouro. Com base na explosão do e‑commerce, avanço tecnológico dos consumidores e oferta restrita, o setor segue firme — e patamar competitivo.
Se você atua com logística, varejo ou investimentos imobiliários, este é o momento de observar de perto.