As maiores redes de loja de departamento do Brasil atingiram R$ 98 bilhões em vendas em 2024 — isto é, quase 8% do faturamento total das 300 maiores varejistas do país. Essa turma com porte gigante está redefinindo o varejo, misturando loja física, e-commerce, envio rápido, mix de produtos e presença nacional.
Top 3 que dominam
-
Magazine Luiza — R$ 47,3 bilhões em vendas, com 1.245 lojas. O destaque? Integração forte entre físico e digital: as lojas funcionam até como hubs logísticos.
-
Americanas — Cerca de R$ 21,4 bilhões em faturamento, com 1.587 unidades espalhadas pelo país. Marca presença quase em cada canto.
-
Havan — R$ 15,8 bilhões de receita com apenas 177 lojas. O segredo: grandes unidades, mix variado e marketing pesado.
Esses três juntos respondem por 86,2% das vendas de todas as lojas de departamento no Brasil. Ou seja: concentram quase todo o resultado do setor.
Quem mais aparece no top 10
-
Grupo Claudino (Armazém Paraíba): ~ R$ 3,7 bilhões, ~ 500 lojas — foco forte no Nordeste.
-
Grupo Herval: ~ R$ 3,1 bilhões com 220 lojas; muito presente em cidades de porte médio.
-
CVLB (Casa & Vídeo / Le Biscuit) aparece logo atrás, ~ R$ 2,7 bilhões; cerca de 360 lojas.
-
Lebes tem 352 lojas e aproximadamente R$ 1,5 bilhão em vendas.
-
Grupo Grazzioni (356 lojas) e MadeiraMadeira (50 lojas, atuação mais digitalizada) fecham a lista com ~ R$ 0,9 bilhão cada.
-
Webfones se destaca por operar somente no comércio online, com ~ R$ 600 milhões de faturamento.
O que une essas gigantes
-
Diversificação de portfólio: deixou de ser só eletrodoméstico ou vestuário; tudo junto: casa, moda, conveniência.
-
Transformação digital acelerada: marketplace, venda online, integração com loja física. Lojas físicas agora também viram centros de distribuição.
-
Presença nacional forte: marcas com cobertura em várias regiões, o que ajuda no alcance e na relevância.
Por que isso importa?
Porque ver esse ranking mostra mais que números: revela quem está ditando o padrão no varejo brasileiro. Quem domina nas vendas, no mix de produtos, nos canais digitais + físicos, na eficiência logística. E isso dita tendências sobre onde o varejo vai — e como os consumidores vão comprar cada vez mais.
Não deixe de ler: Grupo AZZAS 2154 S.A. anuncia ajustes estratégicos no seu portfólio de marcas