Mesmo com uma queda de 94% no lucro líquido no 1º trimestre de 2025, as ações da C&A (CEAB3) dispararam 13,35%, fechando a R$ 14,60 em 8 de maio. O motivo? Investidores e analistas enxergaram sinais claros de recuperação operacional e eficiência na gestão da varejista.
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📊 Resultados que animaram o mercado
Lucro líquido ajustado: R$ 2,5 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 61,4 milhões no mesmo período de 2024.
Receita líquida: R$ 1,612 bilhão, crescimento de 10,9% em relação ao ano anterior.
Margem bruta: 54,1%, um aumento de 1,9 ponto percentual.
Ebitda ajustado pós-IFRS16: R$ 244,5 milhões, com margem de 15,2%, 2,7 pontos percentuais acima do 1T24.
Esses números indicam uma gestão mais eficiente e uma operação mais lucrativa, mesmo diante de desafios no varejo.
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🛍️ Desempenho nas lojas físicas
Apesar de uma queda de 6,9 pontos percentuais nas vendas mesmas lojas, o desempenho foi considerado forte, especialmente devido a uma base de comparação elevada e ao impacto do calendário do Carnaval. O segmento de vestuário se destacou, impulsionado por maior tráfego nas lojas físicas e aumento na taxa de conversão.
💬 Avaliação dos analistas
O Bradesco BBI manteve a recomendação de compra para as ações da C&A, destacando a expansão da margem bruta, controle de despesas e contribuição positiva da operação financeira. O Morgan Stanley também avaliou positivamente os resultados, classificando-os como uma surpresa relevante.
Em resumo, mesmo com uma queda expressiva no lucro líquido, a C&A demonstrou sinais claros de recuperação e eficiência operacional, o que animou investidores e impulsionou suas ações.