A ERA DAS EXPERIÊNCIAS

Estamos inseridos na Era da EXPERIÊNCIA por Carlos Ferreirinha, que vem se tornando a nova fronteira nos negócios. Não se trata meramente de um conceito de marketing, mas de uma evolução estrutural que está redefinindo o mercado.

Na MCF, Consultoria a qual criei há mais de duas décadas, nos dedicamos a oferecer mais do que apenas informações e insights; buscamos provocar reflexões profundas que desafiem as conformidades do mercado em geral, através da tradução da Gestão do Luxo como Inspiração Estratégica.

Estamos vivendo uma fase de transição, na qual o futuro se apresenta como uma incógnita. Aquilo que aprendemos, e fomos educados a acreditar como certo, transformou-se profundamente. Os ciclos de transformação, que anteriormente ocorriam a cada 10, 15 ou 20 anos, agora se aceleram de maneira vertiginosa. Exemplos são marcas como BYD, Nvidia e Shein, que há apenas três anos eram praticamente desconhecidas, hoje figuram como gigantes globais. O crescimento projetado da Índia, que deve ultrapassar os 10% neste ano, é mais um exemplo de como as referências tradicionais estão sendo constantemente desafiadas e substituídas.

Os desafios que enfrentamos são enormes: inflação em alta, conflitos políticos e sociais, escassez de mão de obra qualificada e, obviamente, as mudanças climáticas. A revolução digital, com suas novas exigências e competências, também nos força a um ritmo de adaptação sem precedentes.

Essa nova realidade nos ensina que precisamos ser cada vez mais ágeis na decodificação das dinâmicas de mercado. A presença digital, não é mais opcional. Não se trata apenas de vender online, mas de existir digitalmente, gerando relevância e conteúdo. Mesmo que sua marca não esteja envolvida diretamente no e-commerce, é imperativo que ela tenha uma presença ativa e estratégica no ambiente digital.

E no meio de tantas mudanças, profundas e intensas, está o consumidor que não passa por isso, sem mudanças, também. Por isso, acreditamos cada vez mais que compreender a jornada do cliente não é mais uma vantagem competitiva, mas uma obrigação indispensável. O cliente que adquire um imóvel, por exemplo, é o mesmo que compra um carro de Luxo, reserva um quarto de hotel ou embarca em um voo.

Estar mais atento aos sinais da vida. Como o papel fundamental desempenhado pela chamada “Grey Generation”, que está se transformando em uma força motriz do consumo em diversos segmentos. O que chamamos na MCF de “Jovialidade na Longevidade”, refletindo o poder de compra desse consumidor, que busca produtos e serviços que promovam vitalidade e bem-estar. Ao contrário da Geração Z, que tem grande poder de influência, mas ainda não detém uma forte capacidade de consumo, o público maduro é quem realmente detém o poder aquisitivo.

Porém, mesmo em meio ao caos, surgem oportunidades significativas. Hotéis, restaurantes e aeroportos estão lotados. E por quê? Porque as pessoas buscam EXPERIÊNCIAS que ofereçam escapismo e distração. Nesse contexto, as empresas precisam concentrar-se em criar momentos que toquem o emocional, que surpreendam e que despertem o desejo de engajamento.

Dessa maneira surge um questionamento o qual, genuinamente, trago em minhas reflexões “O QUE O FUTURO ESPERA DE NÓS?”. Logo me vem a mente uma resposta, ACTIONING e PREFERÊNCIA. Mais AGIR, AGIR, AGIR… para entender o novo ritmo do mercado e reagir de maneira eficaz. PREFERÊNCIA para se posicionar como a escolha do cliente, traduzindo o desejo em engajamento.

Estamos na era das EXPERIÊNCIAS. É tempo de emocionar, de falar com coração das pessoas.

Mais do que nunca, devemos construir conexões autênticas e profundas, oferecendo algo que transcenda produtos e serviços.

Carlos Ferreirinha

Fundador Presidente MCF

Uma resposta

  1. Boa tarde,nesse meio globalizado / cibernético em que vivemos pode ser o primeiro contato que podemos manter com o cliente, porém o ser humano necessita muito mais do que este mundo totalmente globalizado e cibernético, ele quer ser ouvido, entendido e compreendido dentro do mundo em que vive e vivemos, somos formados de mente , corpo e alma, não podemos deixar ver a essência e não somos ter ao invés de ser, infelizmente o mercado produtivo está se preocupando no seu ter e não no seu ser. Qdo o setor econômica e sua produtividade entende a essência das necessidades individuais de cada pessoa, poderemos ” vender” e satisfazer uma parte de sua carência e necessidades.

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