A Veste S.A., holding brasileira responsável por marcas icônicas como Le Lis, Dudalina, John John, BO.BÔ e Individual, divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025 — e o cenário é extremamente positivo. A companhia alcançou R$ 9,4 milhões de lucro líquido ajustado, marcando o melhor desempenho para um 3º trimestre nos últimos dez anos.
O trimestre reforçou o posicionamento da empresa: foco em eficiência, fortalecimento das marcas e estratégia consistente de venda a preço cheio, que atingiu 88% da coleção — um dos melhores níveis da série histórica.
Segundo Alexandre Afrange, CEO da Veste, “encerramos o trimestre com evolução em todas as marcas, reforçando a consistência da nossa estratégia e a capacidade de gerar resultados sustentáveis”.
Crescimento robusto e margens em alta
O desempenho financeiro confirma o bom momento da companhia. No 3T25, a Veste registrou:
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Faturamento bruto: R$ 378,9 milhões (+15,1%)
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Receita líquida: R$ 312,3 milhões (+16,5%)
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Lucro bruto ajustado: R$ 200,3 milhões (+19,1%)
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Margem bruta ajustada: 64,1% (+1,4 p.p.)
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EBITDA ajustado: R$ 67,7 milhões (+53,8%)
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Margem EBITDA ajustada: 21,7% (+5,3 p.p.)
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Lucro líquido ajustado: R$ 9,4 milhões (vs. prejuízo de R$ 10 milhões no ano anterior)
Os números refletem o trabalho de rejuvenescimento das coleções, a modernização da comunicação das marcas e a expansão da base ativa de clientes — sem perder o DNA premium que caracteriza o grupo.
Le Lis puxa o crescimento e lidera a estratégia digital
Entre todas as marcas, Le Lis teve papel central no desempenho excepcional do trimestre. A grife apresentou:
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+17,7% no faturamento
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+27,3% no e-commerce
O salto digital foi impulsionado pela migração para a plataforma VTEX, que reforçou a integração omnichannel e preparou o terreno para o lançamento do novo aplicativo da marca, que entrou no ar no dia 30 de setembro.
Com a digitalização acelerada, as perspectivas para os próximos trimestres são ainda mais promissoras.
BO.BÔ, Dudalina, Individual e John John: todas as marcas cresceram
O 3T25 foi positivo para todo o portfólio da Veste.
BO.BÔ
A marca voltou a operar com sortimento completo e obteve um expressivo crescimento de 36,7%, impulsionado pela expansão da base de clientes.
Dudalina
Seguindo sua estratégia de expansão, a marca avançou 10,7%, com destaque para:
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Crescimento de 29,3% no B2B
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Fortalecimento do canal de franquias
Dudalina já conta com 17 franquias e tem meta de chegar a 30 unidades até o 1º semestre de 2026.
Individual
Consolida seu reposicionamento no segmento masculino com crescimento de 25,4% e ganhos de margem.
John John
A marca apresentou avanço no atacado e estabilidade no varejo, alinhada ao plano de reestruturação focado no jeanswear.
A força do digital: 40% do volume total de vendas
O comércio eletrônico segue como vetor essencial para o crescimento da Veste. No trimestre:
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B2C digital cresceu 26,7%, alcançando R$ 71,6 milhões
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As vendas digitais totais somaram R$ 151 milhões, alta de 34,4%
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O digital já representa 40% de todo o volume comercializado pela companhia
O período marcou o primeiro trimestre completo da Le Lis na VTEX, o que ampliou a agilidade e a eficiência dos canais online.
Eficiência operacional e saúde financeira em dia
Além das vendas, a Veste também avançou em gestão e rentabilidade:
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Estoque total caiu 9,3% em relação ao trimestre anterior
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Margem EBITDA atingiu 21,7%, com expansão de 5,3 pontos percentuais
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Endividamento líquido permaneceu baixo, equivalente a 0,8x o EBITDA ajustado dos últimos 12 meses
Essa combinação reforça a capacidade da companhia de crescer com disciplina e sustentabilidade.
O que esperar de 2026?
Para o próximo ano, a Veste mantém foco em expansão orgânica, digitalização e fortalecimento da rede de lojas. Entre os destaques previstos:
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Reforço da presença no Morumbi Shopping, com operações de Le Lis, BO.BÔ, Dudalina e John John
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Novas franquias
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Reformas e modernização de lojas
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Consolidação da estratégia omnichannel
Com marcas rejuvenescidas, operação mais eficiente e forte presença digital, a Veste S.A. entra em 2026 com boas perspectivas de continuidade no ciclo de crescimento.
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