On Running abre seu espaço-conceito em São Paulo e aposta no público brasileiro

On Running inaugura sua primeira loja-conceito no Brasil, no JK Iguatemi em São Paulo

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A marca suíça de calçados de corrida On Running inaugurou sua primeira loja-conceito no Brasil, localizada no shopping JK Iguatemi, em São Paulo.

Com este passo, a On reforça sua estratégia de presença física no país — não apenas vendendo produto, mas oferecendo uma experiência diferenciada para o consumidor brasileiro.

Um novo ponto de contato direto com o cliente

Até então, a On operava majoritariamente via e-commerce ou multimarcas no Brasil. A abertura dessa flagship representa uma virada: um ponto de contato direto que permite à marca exercitar todo o seu DNA de inovação e posicionamento premium. No coração da capital paulista, o espaço foi pensado para receber entusiastas de corrida — e também consumidores de lifestyle que valorizam tênis de performance com apelo visual.

Esse tipo de investimento físico — ainda que mais caro de sustentar — sinaliza que a On aposta não só no volume de vendas, mas no fortalecimento de marca e no engajamento local.

O que a loja-conceito oferece

Segundo a notícia original, o lançamento contempla atendimento diferenciado, curadoria de produtos exclusivos e um ambiente que transmite o espírito da marca: tecnologia suíça, desempenho e design.

Além disso, a localização no JK Iguatemi – um dos endereços mais premium de São Paulo – reforça a ambição da marca de se posicionar no segmento mais alto do mercado de corrida e lifestyle urbano.

Por que o Brasil importa para a On Running?

A ampliação da atuação direta no Brasil faz sentido sob diversos aspectos:

  • O mercado de artigos esportivos e de running mostra sinais de crescimento no país, impulsionado por hábitos de vida mais ativos e a urbanização das práticas de corrida.

  • O consumidor brasileiro tem mostrado interesse por marcas internacionais com apelo técnico e de design — o que favorece um player como a On que tem engenharia suíça como diferencial.

  • Ter uma loja física permite à marca entender melhor o perfil local, experimentar ativações (eventos, experiências) e construir uma comunidade, algo que o varejo exclusivamente online não entrega com tanta profundidade.

Implicações para o varejo de moda e esportivo no Brasil

Para quem trabalha com expansão varejista — como é o seu caso — esse movimento da On oferece alguns insights relevantes:

  • Experiência de marca como diferencial competitivo: A loja-conceito não é apenas mais um ponto de venda, mas um local de experiência, de vivência da marca. Isso sinaliza que, para marcas com apelo global, apenas estar “na prateleira” já não basta.

  • Localização premium como estratégia de posicionamento: Escolher um shopping de alto padrão ajuda a fixar o posicionamento, mesmo que as vendas iniciais não sejam massivas. O reflexo no branding pode ter valor superior ao retorno imediato.

  • Teste de mercado físico em paralelo ao canal digital: Mesmo marcas nascidas digitais estão migrando para o físico quando veem oportunidade de criar experiência e reforçar marca. Vale observar como será o mix entre edição limitada, atendimento personalizado, eventos e digitalização dentro da loja.

  • Adaptação ao consumidor local: Cada país tem suas particularidades — layout, sortimento, comunicação — e uma loja própria permite ajustar essas variáveis de maneira mais controlada.

  • Sinal de maturidade do mercado brasileiro: Quando marcas internacionais de nicho elevam o patamar de presença física no Brasil, isso sugere que o país está sendo visto como relevante não só em volume, mas em imagem.

Conclusão

A inauguração da flagship da On Running em São Paulo simboliza mais do que um novo endereço comercial — é um movimento de consolidação de marca, de aproximação com o consumidor local e de afirmação de posicionamento no segmento premium de calçados para corrida e lifestyle urbano.

Para o varejista ou gestor de expansão, é um case que vale observar de perto: ele traz lições sobre como marcas globais pensam sua presença no Brasil, como a experiência física complementa o digital e como o “conceito loja” pode funcionar como peça-chave na estratégia de branding.

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