As Maiores Redes de Material de Construção no Brasil em 2024

As Maiores Redes de Material de Construção no Brasil em 2024

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O setor de material de construção no Brasil movimentou R$ 25,3 bilhões em 2024, crescendo modestamente 6,2% — uma taxa tímida para quem esperava explosão pós-pandemia. Apesar disso, ele chama a atenção por seu alto grau de concentração regional: nove das empresas atuam em 5 estados ou menos, enquanto três já têm mais de 100 lojas no país.

🚀 Quem domina (e como dominam)

  1. Leroy Merlin continua no topo — faturou R$ 8,97 bilhões em 2024, com 54 lojas espalhadas pelo Brasil. É o rei dos home centers: megalojas, portfólio supervariado, aposta forte em serviços.

  2. Ferreira Costa, lá da região Nordeste, marcou R$ 2,4 bilhões com apenas 9 lojas. O segredo? Cada unidade rende muito — média de mais de R$ 266 milhões por loja por ano — e um atendimento bem ajustado à tradição e cultura locais.

  3. Quero-Quero está em terceiro lugar, com R$ 2,17 bilhões. A rede é enorme: 573 lojas, principalmente em cidades pequenas e médias. Mistura construção + eletrodomésticos + crédito próprio — fórmula que funciona nas regiões em que cobertura, preço e presença contam muito.

  4. Em seguida: Telhanorte (68 lojas, R$ 1,88 bi), apostando em digitalização, logística forte e solução integrada para profissionais e consumidores finais. E Sodimac Brasil com 52 lojas e R$ 1,75 bi em vendas, mostrando que varejo externo também tem fôlego.

  5. Outras que aparecem no ranking: Obramax, Portobello Shop, Cassol, Balaroti, Todimo, Redemac, Joli e Espaço Smart — cada uma com diferentes pontos fortes: preço, localização, capilaridade, especialização.

⚠️ O que trava esse crescimento

  • Juros altos: crédito caro limita reformas e construções. As pessoas seguram projetos em períodos de incerteza.

  • Crescimento regionalizado: muitas empresas estão restritas a regiões específicas, o que limita escala nacional.

  • Intensidade de investimento em logística, digital e experiência do cliente. As que investem mais nesses pilares tendem a performar melhor.

💡 Tendências que despontam

  • Home centers continuam sendo referência: lojas grandes, ampla oferta de serviços, mix de produtos.

  • Modelos híbridos que combinam varejo para consumidor final + foco no profissional da construção.

  • Cresce o atacarejo especializado, seguindo lógicas de supermercado, com volumes, bom mix de preço e margens ajustadas. Exemplos como Obramax mostram isso.

Em resumo:

O setor de material de construção está num momento de consolidação. Não há transformações radicalmente disruptivas no horizonte, mas há empresas que se destacam por eficiência, foco local bem calibrado e capacidade de adaptação. Quem souber equilibrar escala + presença regional + experiência do cliente vai surfar as próximas ondas.

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