As ações da C&A (CEAB3) já acumulam uma valorização de 145% em 2025, impulsionadas por resultados acima do esperado e uma reprecificação do setor de varejo diante da queda na percepção de risco macroeconômico.
O BTG Pactual elevou sua recomendação para as ações da C&A de neutra para compra, aumentando o preço-alvo de R$ 17 para R$ 22, o que representa um potencial adicional de valorização de 23,6% sobre a cotação atual de R$ 17,80.
Entre os fatores que sustentam essa perspectiva otimista estão:
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Programa “Energia C&A”: Iniciado há três anos, já modernizou mais de 200 lojas, resultando em aumentos de 8% a 10% nas vendas por metro quadrado.
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Precificação dinâmica e reposicionamento de marca: A cesta de produtos ficou 12% mais cara desde janeiro, mantendo volumes estáveis, o que indica uma estratégia eficaz de preservação de rentabilidade.
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C&A Pay: O braço de crédito da empresa continua crescendo com controle de inadimplência. Clientes que utilizam o serviço gastam, em média, 2,5 vezes mais do que os demais.
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Foco em produtos de maior margem: A participação de eletrônicos e acessórios (com menor margem) vem diminuindo, favorecendo o mix de produtos mais rentáveis como vestuário e beleza.
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Indicadores financeiros: ROIC e valuation
Com um valuation ainda atrativo — 13 vezes o lucro projetado para 2025 e 10 vezes o de 2026 — e a expectativa de que o ROIC alcance 17,7% em 2025 e 20,8% em 2027, a C&A se posiciona como uma das ações mais promissoras do varejo brasileiro atualmente.
📈 Resumo dos destaques:
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Valorização acumulada em 2025: +145%
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Preço-alvo do BTG: R$ 22
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Potencial de valorização adicional: +23,6%
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ROIC projetado para 2025: 17,7%
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ROIC projetado para 2027: 20,8%