O YouTube acaba de apertar o cerco contra conteúdos genéricos e massivos gerados por inteligência artificial. A partir desta segunda-feira, 15 de julho, entra em vigor uma nova política de monetização: só serão aceitos vídeos realmente originais, autênticos e com valor agregado humano.
🎯 O alvo? O famigerado “AI slop”
Trata-se daquele conteúdo sem alma, feito no automático:
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clipes gerados por IA sem edição,
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narrações robotizadas sobre imagens de banco,
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vídeos reciclados,
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canais que disparam dezenas de conteúdos por dia sem toque criativo real.
Se você está nessa, prepare-se: o YouTube vai cortar a monetização — e em casos mais sérios, até remover o canal do Programa de Parceiros ou aplicar suspensões.
⚠️ IA não está proibida — mas exige esforço humano
A plataforma deixa claro: usar IA não é um problema — desde que o conteúdo final seja transformador, criativo e tenha intervenção humana significativa. Ou seja, só copiar e colar geração de texto-para-vídeo não basta.
📉 Por que isso pega no bolso?
Mesmo quando vídeos automatizados bombam em visualizações, eles geram até 20 vezes menos receita por view do que conteúdos autênticos. Ou seja, para o YouTube (e para os anunciantes), qualidade importa muito mais que volume.
🛠️ Como será a fiscalização?
A plataforma vai usar uma combinação de IA própria e revisão humana para analisar canais. Os critérios vão além do conteúdo em si: volume de postagens, originalidade, narrativa, contexto e até engajamento real entram na conta.
💡 Por que essa mudança é importante?
Porque marca um ponto de virada: o YouTube está priorizando qualidade, originalidade e autenticidade — e sinaliza que outras plataformas podem seguir o mesmo caminho. Além disso, vídeos com narrativa bem construída, contexto e valor real atraem mais publicidade e geram mais retorno para todos.
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