Julho foi um mês positivo para o varejo brasileiro: pelo segundo mês consecutivo, o setor voltou a crescer — sinal claro de que as famílias estão recuperando o ritmo!
Varejo restrito +1,1% graças a setores que chamaram a atenção:
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Móveis e eletrodomésticos dispararam com +4,5%
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Farmácias e artigos farmacêuticos cresceram +2,1%
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Itens de uso pessoal avançaram +2,0%
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Supermercados registraram um leve mas consistente +0,9%
Por outro lado, os destaques negativos ficaram com vestuário (–6,4%) e combustíveis (–0,5%), mostrando que nem todos os segmentos surfaram nessa onda de recuperação.
Varejo ampliado, que inclui automóveis e construção, deu show com +1,4%, revertendo três quedas seguidas. Destaque para:
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Automóveis, partes e peças: +1,8%
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Materiais de construção: +0,3%
E no acumulado em relação a julho do ano passado, esse varejo mais abrangente já soma +6,3%!
Os serviços às famílias tiveram desempenho mais tímido: subiram só 0,2% frente a junho, e ainda enfrentam uma queda interanual de 8,3%, marcando o décimo mês consecutivo de resultados negativos nesse comparativo. Segmentos que marcaram presença:
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Alojamento e alimentação: +0,5%
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Outros serviços às famílias: robustos +6,0%
O economista Gabriel Couto (Santander) avalia que esse momento positivo deve ser contido pela política monetária mais rígida.
Mas fatores que ainda ajudam a segurar o ritmo são:
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mercado de trabalho aquecido
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linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado
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pagamento de precatórios como impulso extra ao consumo.