Varejo brasileiro registra queda real em setembro de 2025, mas mantém avanço nominal de 4,3%

Varejo brasileiro registra queda real em setembro de 2025, mas mantém avanço nominal de 4,3%

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O comércio varejista brasileiro teve um tombo de -0,2% em setembro, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês de 2024. Mas calma: no valor “bruto” (sem descontar os preços), o varejo aponta crescimento de 4,3%. Mesmo com essa queda real, setembro foi o melhor mês do terceiro trimestre para o setor.

📉 Bens duráveis puxam para baixo

O segmento de bens duráveis e semiduráveis foi o vilão da história — ele foi o único a fechar no vermelho, com queda de 2,3% no ano contra o mesmo mês passado. Mas nem tudo desandou: dentro desse grupo, móveis, eletrodomésticos e “lojas de departamento” tiveram desempenho positivo, beneficiados por descontos promovidos na “Semana do Cliente”.  Por outro lado, vestuário e artigos esportivos sentiram o impacto dos preços mais altos e caíram em vendas.

✨ Destaque: serviços em alta

No outro extremo, o setor serviços brilhou. Foi quem mais sustentou crescimento real — desde maio, o segmento segue em alta. Dentro dele, turismo e transporte se destacaram, impulsionados pela queda de 2,61% nas passagens aéreas. Já o setor de alimentação foi o que mais desacelerou.

🛒 Varejo físico e online: crescimento real

No varejo físico, as vendas subiram 3,7% (nominalmente) em setembro. O e-commerce foi ainda mais vibrante: crescimento de 6%, também em valor nominal. Ambos os canais aceleraram levemente em relação ao mês anterior.

📍 Diferenças regionais marcantes

Em termos reais (ajustados pela inflação), o varejo recuou com mais força nas regiões de renda mais baixa:

  • Norte: –4,6%

  • Nordeste: –3,4%

  • Centro-Oeste: –2,7%

  • Sul: –2,2%

  • Sudeste: –1,6%

Mas, sem ajuste inflacionário, todos os estados tiveram avanço:

  • Sudeste: +2,7%

  • Sul: +2,6%

  • Centro-Oeste e Norte: +1,5%

  • Nordeste: +1,1%

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