A varejista americana Target divulgou seus resultados do segundo trimestre, que trouxeram mais dores de cabeça do que alívio. As vendas somaram US$ 25,21 bilhões, o que representa uma queda de 0,9% em relação ao mesmo período de 2024 — mesmo assim, ainda ficaram acima da projeção de US$ 24,94 bilhões da FactSet.
Apesar do leve “vence-surpresa”, os sinais continuam preocupantes. Essa já é a 11ª queda ou estabilidade nas vendas consecutiva trimestral, revelando um problema crônico: o consumidor está retraído e reduzindo as compras não essenciais.
Lucro em Baixa Apesar de Superar Estimativas
No campo dos lucros, o tom também foi azedo: o lucro caiu de US$ 1,19 bilhão (US$ 2,57 por ação) no ano anterior para US$ 935 milhões (US$ 2,05 por ação). Mesmo assim, o lucro ajustado por ação superou minimamente a estimativa da FactSet, que era de US$ 2,04.
E a reação do mercado não foi nada animadora: ações da Target despencaram cerca de 10% no pré-mercado de Nova York, por volta das 8h21 (horário de Brasília).
Outro destaque: foi anunciado que o atual Chief Operating Officer, Michael Fiddelke, assumirá como CEO em 1º de fevereiro de 2026, substituindo Brian Cornell, que comandava a empresa há mais de uma década.
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Em resumo
Item | Destaque |
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Vendas (Q2 ‘25) | US$ 25,21 bi, ↓ 0,9% vs 2024, mas acima da expectativa (US$ 24,94 bi) |
Lucro | US$ 935 mi (US$ 2,05/ação) vs US$ 1,19 bi (US$ 2,57/ação) no ano anterior |
Ações | Caem ~10% no pré-mercado |
Ponto crítico | 11º trimestre consecutivo de vendas fracas ou estagnadas |
Mudança de liderança | Michael Fiddelke assume como novo CEO em fev/2026 |