Sim, dá pra manipular a IA — e um experimento bizarro provou isso

Sim, dá pra manipular a IA — e um experimento bizarro provou isso

Um estudo recente da Reboot mostrou que é possível influenciar as respostas de inteligências artificiais como o ChatGPT e o Perplexity usando estratégias de GEOGenerative Engine Optimization. Em outras palavras: dá pra “plantar” informações na internet que, depois, são engolidas e repetidas por modelos de IA.

A experiência? Um pouco maluca — e genial

Para testar a ideia, os pesquisadores criaram um conteúdo bem fora da curva: um ranking dos “homens carecas mais atraentes do mundo em 2025”. O objetivo era simples (e divertido): colocar Shai Aharony, CEO da própria Reboot, no topo da lista.

Eles publicaram esse ranking em dez sites com alguma autoridade — nada de grandes veículos, mas domínios válidos e ativos. A pergunta era: será que essas informações seriam replicadas pelas IAs?

E o que aconteceu?

Funcionou. Pelo menos em parte.

  • ChatGPT e Perplexity citaram Shai Aharony em suas respostas quando foram questionados sobre o tal ranking.

  • A estratégia provou que, com conteúdo bem posicionado (mesmo em sites medianos), é possível influenciar a narrativa gerada por IA.

Mas nem tudo são flores:

  • Quando o ChatGPT respondeu com base apenas no seu modelo treinado (sem acesso à internet), Shai sumia da lista.

  • Gemini (do Google) e Claude (da Anthropic) ignoraram completamente o nome de Shai, indicando que preferem fontes de maior autoridade ou são mais seletivos no que indexam.

O que isso revela?

Esse experimento mostra algo poderoso (e perigoso):
Alguns modelos de IA se apoiam em buscas em tempo real e são altamente influenciáveis. Outros, nem tanto.

Ou seja, as estratégias de GEO precisam ser personalizadas. Não adianta repetir fórmula. Tudo depende de:

  • Como a IA coleta dados (busca ao vivo ou só dados treinados?)

  • O quanto ela confia nas fontes (autoridade importa?)

  • Qual modelo você está tentando “influenciar”

Um alerta para profissionais de marketing

Marcas e profissionais terão que aprender a influenciar algoritmos em tempo real. Mas fica aqui meu conselho: não aplique isso à sua marca.

Como o SEO Black Hat, isso não será sustentável no longo prazo e pode gerar punições no Google.

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