Reciclagem de eletroeletrônicos: motor da economia circular e da geração de renda no Brasil

Reciclagem de eletroeletrônicos: motor da economia circular e da geração de renda no Brasil

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A reciclagem de eletroeletrônicos e eletrodomésticos vem ganhando cada vez mais espaço na agenda da economia circular brasileira. Além de reduzir impactos ambientais, essa prática movimenta a economia local, cria empregos e garante que a população tenha acesso a pontos de descarte adequados.

À frente desse movimento está a ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, que já opera mais de 4,2 mil pontos de recebimento em cerca de 1,3 mil municípios. A entidade também promove campanhas de arrecadação que ampliam o alcance da logística reversa em diferentes regiões do país.

Como funciona o ciclo da reciclagem

Itens como geladeiras, televisores, micro-ondas e até fones de ouvido pós-consumo retornam à cadeia produtiva por meio de um processo estruturado. Após o recebimento, os produtos passam por etapas de triagem, desmontagem técnica e manufatura reversa, garantindo o reaproveitamento de materiais e a emissão do Certificado de Destinação Final, que assegura rastreabilidade e conformidade ambiental.

Impacto econômico e geração de empregos

O avanço da economia circular não é apenas ambiental, mas também econômico. Segundo o Observatório Sebrae/MTE, quase 200 mil trabalhadores atuaram na coleta de resíduos em 2024. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) projeta que o setor pode gerar até 7 milhões de empregos até 2030. Já o Governo Federal estima que a cadeia de reciclagem de eletroeletrônicos pode criar 10 mil novas oportunidades de trabalho e movimentar cerca de R$ 700 milhões nos próximos anos.

“A reciclagem de eletroeletrônicos gera valor e fomenta novas oportunidades de negócios. Nosso compromisso é ampliar a capacidade da logística reversa, conectando fabricantes, importadores, gestores e recicladores para transformar resíduos em recursos”, afirma Fernando Rodrigues, gerente de relações institucionais da ABREE.

Sustentabilidade e desenvolvimento local

A presença territorial da ABREE, somada às campanhas de arrecadação, fortalece as cadeias locais envolvidas no processamento dos materiais. Cada produto descartado corretamente movimenta uma rede de inovação, desenvolvimento industrial e sustentabilidade.

“Seguiremos trabalhando para ampliar pontos de recebimento, fortalecer parcerias e garantir que a logística reversa avance de forma estruturada em todo o Brasil”, reforça Rodrigues.

Conclusão

Mais do que uma solução ambiental, a reciclagem de eletroeletrônicos é um vetor estratégico de desenvolvimento econômico e social. Ao integrar fabricantes, importadores, poder público e empresas parceiras, a ABREE contribui para a construção de uma economia circular cada vez mais eficiente, capaz de transformar resíduos em oportunidades e gerar impacto positivo para o país.

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