Apesar de ser a gigante dos brinquedos, em 2003 a Lego enfrentou uma crise séria. A empresa registrada US$ 238 milhões em prejuízos – isso mesmo, quase um quarto de bilhão de dólares no vermelho – e chegou perigosamente perto da falência.
Mas, em vez de abrir mão, a Lego deu a volta por cima. Entrou em cena Jørgen Vig Knudstorp, novo CEO, com uma estratégia simples e direta: voltar ao básico — e rápido.
🚀 Menos é Mais: Corte Radical no Portfólio
Knudstorp foi direto ao ponto. Cortou tudo o que não funcionava: videogames, roupas, parques temáticos e filmes foram colocados de lado. A mensagem foi clara: foco total nos famosos blocos de montar, que são a essência da Lego.
Com isso, a empresa deixou de gastar tempo e dinheiro com estratégias dispersas e voltou a investir sua energia onde realmente fazia sentido.
🏭 Operações Inteligentes: Fábricas no Lugar Certo
Para reforçar o plano, a Lego fechou fábricas ineficientes e levou parte da produção para regiões mais econômicas. Foi um ajuste prático: reduzir custos, agilizar cadeia de suprimentos e deixar o caixa saudável.
Isso não foi mágica — foi estratégia bem executada.
🔬 Inovação Com Propósito
Com o orçamento à prova de crise, a empresa voltou a pensar como criadora. Investiu pesado em qualidade e inovação no seu produto principal — os blocos! Com menos distrações, manteve o DNA criativo vivo, reposicionando-se como referência em brinquedos educativos e divertidos .
💰 Resultados que Falam Alto
Em pouco tempo:
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O fluxo de caixa se estabilizou,
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A dívida desapareceu,
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A marca recuperou seu brilho global,
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E a liderança no mercado foi reconquistada.
Ou seja, a Lego saiu de uma beira de falência para ser a protagonista do setor de brinquedos.
🧠 Lição? Finanças First!
Essa virada é um case clássico de gestão consciente. Quando uma empresa entende seu propósito e alinha isso a uma estrutura financeira sólida, ela sobrevive — e cresce.
O que fez a diferença?
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Corte de dinheiro perdido em linhas irrelevantes;
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Eficiência operacional, com fábricas mais enxutas e bem localizadas;
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Reinvestimento estratégico no produto central.
Com isso, a Lego se mostrou não só resiliente, mas mais forte do que nunca.
Para agregar conhecimento: O impacto da inflação no poder de compra e estratégias para o varejo se adaptar