A Microsoft acaba de anunciar mais uma rodada pesada de demissões: cerca de 9.000 colaboradores serão desligados, o que representa 4% de toda a força de trabalho global. Este é o segundo corte só em 2025 — em maio, outros 6 mil já haviam perdido o emprego.
Mas o motivo vai muito além de enxugar a folha. A gigante de Redmond está reorganizando seu time para entrar com tudo na guerra da inteligência artificial.
🚀 US$ 80 bilhões para dominar o futuro
A empresa está destinando nada menos que US$ 80 bilhões em investimentos para infraestrutura de IA só neste ano fiscal. Servidores, chips, data centers, novos talentos — tudo isso está no radar da Microsoft para garantir seu lugar no topo do pódio da tecnologia global.
🎮 Jogos no alvo dos cortes
A divisão de games foi duramente atingida.
Estúdios renomados, como:
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Turn 10 (criadora de Forza Motorsport),
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ZeniMax Online Studios (Elder Scrolls Online),
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e King, responsável por Candy Crush, sofreram cortes relevantes. Só em Barcelona, a King demitiu 200 pessoas — 10% do seu time local.
🧱 Reestruturação radical
Além das demissões, a Microsoft está passando por um ajuste interno profundo:
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Menos camadas de gestão,
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Processos mais ágeis,
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Foco total em inovação e velocidade.
O objetivo? Tornar a empresa mais leve e preparada para escalar rápido no universo da IA.
🤖 Contratação de peso: Mustafa Suleyman
Para liderar essa nova fase, a Microsoft trouxe Mustafa Suleyman, cofundador da DeepMind e ex-líder da área de IA do Google. Ele assume a frente da nova divisão dedicada exclusivamente à inteligência artificial.
⚠️ Copilot ainda tropeça
Mesmo com os bilhões investidos, a empresa ainda encontra resistência do mercado corporativo. O Copilot — seu assistente de IA — não decolou como esperado. Muitos clientes seguem preferindo alternativas como o ChatGPT da OpenAI, parceira e concorrente da Microsoft ao mesmo tempo.
🧠 Por que isso importa?
Essas demissões não são apenas cortes: são um reflexo claro de uma nova fase na indústria de tecnologia.
Mais do que substituir pessoas pela IA, o que vemos é uma corrida desenfreada para liderar esse novo mercado global.
Com empresas como Meta oferecendo pacotes de mais de US$ 100 milhões para roubar talentos da OpenAI, a guerra pelos melhores cérebros está apenas começando.
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