No segundo trimestre de 2025, essas gigantes do e-commerce – Mercado Livre e Shopee – responderam por impressionantes 54% da ocupação total de galpões no país. É gente pra caramba, e você vai entender já já por que isso está virando notícia.
📈 Absorção líquida dispara!
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No 2T, foram 618 mil m² ocupados – ou seja, a diferença entre o que foi alugado e o que foi desocupado.
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Isso representa um aumento de 213% em relação ao 1T (que teve 197 mil m²).
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Apesar do leve recuo anual (±4%), a vacância caiu para incríveis 8,74%, bem abaixo dos 10% esperados.
🥇 Quem puxa essa fila?
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Bridgestone liderou com um galpão de 116,5 mil m² em Mauá.
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Mercado Livre aparece com quase 260 mil m² em três empreendimentos (Guarulhos, Embu e Minas).
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Shopee tem cerca de 74 mil m² em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
💰 Preços nas nuvens
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Locação média ficou em R$ 28,44/m² em São Paulo, e R$ 41,23/m² na capital.
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No país, a cotação é de R$ 26,62/m² – reforçando o quanto São Paulo pesa no tabuleiro.
🏬 As áreas mais disputadas
Regiões com alta demanda e pouca oferta? Veja quem está no topo:
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ABC Paulista (Santo André, São Bernardo, São Caetano): 220,7 mil m² absorvidos.
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Guarulhos: 91,5 mil m².
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Embu: 85,9 mil m².
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Destaque também para Jundiaí, Atibaia, Cajamar e Campinas.
🗣️ Mariana Hanania (Newmark) destaca: “Quanto mais o Mercado Livre cresce, mais a Shopee vai atrás.”
🔮 O que isso significa?
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Infraestrutura em ebulição: o e-commerce (48% da demanda), indústria e serviços seguem impulsionando o setor.
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Oferta restrita = preços em alta: a vacância baixa dá mais poder aos donos dos imóveis.
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Regiões logísticas estratégicas: Guarulhos, ABC e Cajamar estão no radar nacional.
🎯 O cenário futuro
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A construção segue em ritmo acelerado, com previsão de mais estoque nos próximos trimestres.
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E-commerce, indústrias e serviços continuarão competindo pelo espaço.
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Com controle de vacância e valorização em alta, jogar pesado em galpões se tornou estratégia essencial.
🧩 Em resumo
Mercado Livre e Shopee estão travando uma corrida frenética por espaço – ocupam mais da metade do cenário logístico nacional. Preços subindo, vacância baixa e regiões-chave cada vez mais disputadas. Se você acha que o jogo era só vender online, está na hora de ver quantos metros quadrados ele realmente envolve no Brasil.
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