Mentoria, Palestras e Consultoria: o Que Realmente Funciona?

Mentoria, Palestras e Consultoria: o Que Realmente Funciona?

Facebook
Twitter
LinkedIn

O Que Aprendi com Márcio Spagnolo

Muita gente pergunta: como transformar conhecimento em negócio?
A resposta parece simples, mas, na prática, exige clareza, método e disciplina.

Ao longo da minha jornada, aprendi lições valiosas com Márcio Spagnolo, que transformou sua experiência em um modelo sólido de posicionamento e entrega.
Neste artigo, compartilho os principais aprendizados práticos que mudam o jogo para quem quer viver de conhecimento, com propósito e previsibilidade.

1. Mentoria em grupo é ouro

Vídeo gravado é bonito, mas não tem cheiro de gente.
Mentorias em grupo trazem um valor que nenhuma gravação alcança: a interação real.
É no contato direto que surgem as dúvidas mais ricas e os insights mais poderosos.
Ali você entende, de verdade, o que o público precisa — e isso não tem preço.

💡 Dica prática: ao estruturar sua mentoria, priorize encontros ao vivo e feedbacks coletivos. Eles criam conexão, comunidade e resultados mais consistentes.

2. Posicionamento é tudo

Sem um posicionamento claro, você gasta energia com propostas genéricas, palestras genéricas e consultorias que não geram lembrança.
E sabe o que o cliente lembra? Nada.

Posicionar-se é definir a tese que você defende e o público que você quer servir. É isso que transforma sua fala em autoridade e sua oferta em algo memorável.

🎯 Posicionamento não é sobre ser especialista em tudo — é sobre ser referência em algo.

3. Saiba quanto vale a sua hora

Muitos profissionais subestimam o próprio tempo.
Uma forma simples de mudar isso é fazer o seguinte cálculo:
Pegue sua receita anual e divida por 200 (as horas úteis do ano).
O resultado é o valor real da sua hora de trabalho.

A partir daí, tudo fica mais claro:

  • Vale a pena contratar um estagiário?

  • Devo delegar a produção de conteúdo?

  • Faz sentido aceitar esse cliente?

Quando você conhece seu valor, passa a decidir com estratégia, não com ansiedade.

4. Conteúdo exige disciplina

Não é sobre inspiração, é sobre cadência.
Quem quer construir autoridade precisa de uma rotina mínima e constante.

Um exemplo de agenda simples que funciona:

  • Segunda: produzir conteúdo profundo

  • Terça: prospectar clientes

  • Quarta: follow-up de propostas

  • Quinta: estudar e atualizar apresentações

  • Sexta: revisar e ajustar entregas

✍️ Lembre-se: constância vence talento. Publicar toda semana já coloca você à frente de 90% do mercado.

5. Vender não é improviso

Não é o PDF bonito que fecha contrato — é o diagnóstico.
Ouvir, perguntar e conectar sua solução à dor e ao caixa da empresa.
Turnover, engajamento, vendas — esse é o idioma do cliente.

Quem vende conhecimento precisa deixar o ego de lado e entender o problema antes de oferecer a solução.

6. O livro é pilar de autoridade

Você não precisa ser best-seller.
O livro é, antes de tudo, um marco de posicionamento.
Ele diz: “eu defendo essa tese, tenho um ponto de vista.”

Mais do que vender milhares de exemplares, o livro abre portas.
Ele consolida sua narrativa e ajuda o mercado a entender quem você é e no que acredita.

7. O funil das palestras

Uma boa palestra é construída com estrutura, não improviso.
Márcio ensina um modelo simples e eficaz:

📌 5 segundos para captar atenção
📌 5 minutos para contextualizar
📌 50 minutos para diagnosticar e fechar

Simples. Direto. Funciona.
Palestrar é sobre guiar o público em uma jornada clara — da empatia à ação.

8. Cuidado com crenças limitantes

Muitos especialistas ainda acreditam que negociar direto os torna menores, ou que ser informal tira autoridade.
Nada mais falso.

O cliente valoriza clareza e autenticidade, não formalidades vazias.
Ser verdadeiro é o que gera confiança e conexão.

9. Previsibilidade é poder

Vender palestras e consultorias não é sorte — é processo.
E o processo se apoia em quatro pilares:

  • Posicionamento claro

  • Valor da hora definido

  • Disciplina de conteúdo

  • Diagnóstico conectado a resultados

Quem domina esses pontos constrói uma máquina previsível de geração de demanda, sem depender de sorte, indicação ou moda.

Conclusão: transforme conhecimento em negócio sustentável

Viver de conhecimento é possível — mas requer estratégia, constância e clareza de propósito.
Essas lições mostram que o sucesso vem de método, não de improviso.

✍️ E você? Já calculou quanto vale a sua hora?
Que tal começar por aí?

Leia também: Direto do Japão – O absurdo que normalizamos – uma reflexão sobre liberdade e medo de usar o celular no espaço público

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima