Inspirado nos aprendizados com Kellen Höéhr, da PSA | Profissionais SA
Quando falamos em marca pessoal, a primeira reação de muita gente é pensar no currículo: graduações, especializações, experiências profissionais. Esse é o caminho mais óbvio — mas também o mais limitado.
O que faz alguém ser lembrado, reconhecido e escolhido vai muito além do que está no papel. O verdadeiro diferencial está na transformação que essa pessoa é capaz de gerar.
Currículos se parecem. Histórias, não.
O que nos diferencia é a narrativa que construímos sobre quem somos, o impacto que causamos e as mudanças que ajudamos a promover. É essa história que desperta atenção, abre portas e posiciona alguém como referência.
O lugar que você ocupa no mundo
A pergunta “quem é você na fila do pão?” pode parecer banal, mas é profundamente poderosa.
Ela nos convida a refletir não apenas sobre o que fazemos, mas sobre o espaço que ocupamos no mundo.
Ter clareza sobre isso é essencial, porque posicionamento não é apenas uma estratégia de comunicação — é o reflexo da nossa visão, dos nossos valores e das experiências que nos moldaram.
Quando o que eu sou, o que eu faço e o que eu falo estão em coerência, a percepção que o outro tem de mim se fortalece.
E é essa consistência que gera confiança — o ativo mais valioso de uma marca pessoal.
A tríade do posicionamento
Um dos caminhos mais eficazes para construir uma marca pessoal sólida é olhar para ela sob três lentes:
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Como eu me vejo — minha autoimagem, meus pontos fortes, meu “superpoder”;
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Como os outros me veem — a percepção externa, capturada por meio de feedbacks e interações;
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Como eu quero ser visto — a visão de futuro, o posicionamento que desejo consolidar.
O desafio está em alinhar essas três perspectivas.
Quando há desalinhamento, surgem ruídos de comunicação e desconexões.
Mas quando existe clareza e coerência, a marca pessoal se torna poderosa e magnética.
O fio condutor da sua história
Vivemos um tempo em que muitos profissionais são multipotenciais — pessoas com diferentes interesses, experiências e competências. Isso não é um problema.
A chave está em encontrar o fio condutor que costura essa narrativa.
É preciso escolher qual é o gatilho que abre portas.
Pode ser uma experiência marcante, um case transformador ou uma trajetória que simbolize seu diferencial.
Esse foco inicial cria reconhecimento e lembrança.
Mais tarde, com consistência e relevância, é possível expandir a atuação para outros temas e frentes.
Intencionalidade em cada detalhe
Tudo comunica.
O que vestimos, como falamos, o conteúdo que publicamos, as referências que escolhemos.
Construir uma marca pessoal autêntica não é sobre criar uma versão artificial de si mesmo — é sobre colocar intencionalidade em cada escolha.
Quando essa intenção é clara, o público percebe coerência e autenticidade.
E isso se traduz em confiança, autoridade e reconhecimento — os três pilares de uma presença pessoal forte.
A pergunta que fica
Qual é o lugar que você quer ocupar no mundo?
Essa reflexão vai além da carreira.
É sobre legado, sobre como você quer ser lembrado, sobre os atributos que deseja que estejam associados ao seu nome.
E a construção desse posicionamento não acontece de uma vez.
Ela começa agora, em pequenos movimentos diários de clareza, foco e consistência.
✨ Lembre-se: sua marca pessoal é o reflexo da história que você decide contar — e da transformação que você é capaz de gerar no mundo.





