A H&M confirmou que sua primeira loja física no Brasil será inaugurada no dia 23 de agosto, no Shopping Iguatemi São Paulo, com inauguração marcada para as 11h. Simultaneamente, será lançado o e‑commerce oficial da marca, disponível em hm.com.br — abrindo as portas digitais ao país inteiro no mesmo dia.
A próxima etapa? Dia 4 de setembro, chega a segunda loja, no Shopping Anália Franco, na zona leste de São Paulo. Esta terá quase o dobro do tamanho: cerca de 2.000 m², com oferta mais ampla, incluindo moda feminina, masculina e infantil.
🛍️ O que muda no fast‑fashion brasileiro?
1. Estilo + acesso
A novidade traz coleções Primavera/Verão 2025, estreladas por nomes como Tyla, FKA twigs e Caroline Polachek, com estética glam rock e peças com preço atrativo. Ainda que abaixo do padrão premium da Zara, os preços estão acima da média local, cerca de 40% mais caros que concorrentes nacionais.
2. Espaços comerciais
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A unidade no Iguatemi terá 1.000 m² e foco em moda feminina, underwear, acessórios e básicos.
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A loja no Anália Franco, maior, oferecerá categorias diversas e sortimento mais robusto.
3. Modelo e operação
A marca atua globalmente há décadas, mas o Brasil marca a retomada na América Latina. Em regionais como México e Chile, já está presente desde 2012–13.
A operação no Brasil será gerida em parceria com o Dorben Group, responsável por operações da H&M na América Central e Caribe, além de outras marcas internacionais.
📉 Ameaça (ou não) às gigantes brasileiras na B3
As ações de Renner (LREN3), C&A (CEAB3) e Guararapes/Riachuelo (GUAR3) entram no radar dos analistas. Mas, por enquanto, o impacto esperado é mais simbólico do que real.
✔️ Segundo o Santander, a presença inicial da H&M representa menos de 0,1% da área de vendas da Renner, por exemplo. A segunda loja também terá impacto limitado no volume de vendas em 2025.
⚖️ Apesar do hype, os preços mais altos e o sortimento menor devem manter o domínio das redes locais — ao menos no curto prazo.
💡 Visão estratégica
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A H&M escolheu entrar com controle local de estoque, o que pode acelerar adaptações ao público brasileiro.
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O posicionamento da marca está mais alinhado com a proposta da Renner e C&A do que com o modelo premium da Zara.
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A competitividade e expansão no Brasil devem ser observadas com atenção, especialmente se houver crescimento acelerado nas próximas unidades.
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