Geração Z: Conectada ao mundo, mas desconectada das finanças

Geração Z: Conectada ao mundo, mas desconectada das finanças

Ser nativo digital, crescer em meio à tecnologia e ter acesso ilimitado à informação não tem garantido à Geração Z a preparação necessária para lidar com um dos pilares da vida adulta: o dinheiro. Um levantamento da CNDL e do SPC Brasil, em parceria com o Sebrae, revela um dado alarmante: 47% dos jovens entre 18 e 24 anos não realizam nenhum tipo de controle financeiro pessoal.

Essa parcela da juventude, embora habituada ao dinamismo do mundo digital, ainda encontra dificuldades para lidar com a realidade das finanças. Comportamentos como compras por impulso, uso frequente de cartões de crédito e gastos excessivos com lazer, delivery e tecnologia são comuns — e prejudiciais.

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A raiz emocional dos problemas com dinheiro

O problema não é apenas técnico, mas emocional. A Geração Z sabe muito, mas não aprendeu a lidar com frustração, desejo e imediatismo. Esse despreparo emocional compromete diretamente a relação com o dinheiro.

A falta de educação financeira aliada à ausência de inteligência emocional torna-se um combo perigoso. Muitos jovens chegam à vida adulta sem entender conceitos básicos como orçamento, reserva de emergência e planejamento de longo prazo — e isso pode comprometer projetos como comprar um carro, viajar, empreender ou conquistar a casa própria.

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Caminhos para mudar: educação financeira com propósito

Controlar os impulsos e desenvolver maturidade emocional são passos essenciais para uma vida financeira equilibrada. Não adianta só saber usar uma planilha ou investir. É preciso treinar a mente para resistir ao consumo desenfreado e ao prazer imediato. Educação financeira sem inteligência emocional é como ensinar alguém a pilotar sem freios.

A boa notícia? Há caminhos para reverter esse cenário. Iniciativas como cursos, mentorias e conteúdos gratuitos na internet podem ajudar jovens a desenvolver tanto competências financeiras quanto emocionais.

Mais do que um dado estatístico, a pesquisa é um alerta: não basta estar conectado ao mundo digital, é preciso estar em sintonia com suas próprias decisões. No final das contas, quem não cuida do dinheiro pode acabar sendo dominado por ele.

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