Prepare-se para uma verdadeira virada no varejo nacional: a Familía Coelho Diniz deu um salto estratégico — eles chegaram a 24,6% das ações ordinárias do GPA, ultrapassando o ex-controlador francês Casino, que agora detém apenas 22,5%.
Uma manobra audaciosa
Com esse ganho, eles se transformaram oficialmente no maior bloco acionário do Grupo Pão de Açúcar. Para cair em campo, já convocaram uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com um objetivo ambicioso: destituir o conselho atual e eleger um novo, com representantes mais alinhados à sua participação e, claro, à expertise que o varejo pede. A justificativa? Querem que o conselho reflita de verdade o peso que têm na empresa.
Apoio e movimento rápido
O pedido teve apoio unânime do conselho atual. Além da substituição do conselho, a AGE vai também tratar de renovar o conselho fiscal, após as renúncias de André Francez Nassar e Diego Xavier Mendes.
Reação do mercado e plano estratégico da Família Coelho Diniz
O mercado reagiu com entusiasmo: as ações do GPA (PCAR3) deram um salto de até 8% em resposta à novidade. Analistas destacam que esse movimento sinaliza uma influência crescente na governança da empresa — com potencial para afetar os rumos estratégicos do grupo.
A família afirma querer evitar conflitos desnecessários e, em vez disso, focar em diálogo construtivo, trazendo profissionais com qualificação técnica e visão experiente em varejo. A administração do GPA, por sua vez, vê esse passo como positivo: os Coelho Diniz, com trajetória sólida no varejo, podem fortalecer a governança e impulsionar o plano de turnaround da companhia.
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Em resumo
| Acontecimento | Detalhe |
|---|---|
| Participação | Atingiram 24,6% das ações — agora são o maior acionista do GPA |
| Convocação de AGE | Planejam destituir o atual conselho e renovar o conselho fiscal |
| Reação do mercado | Ações subiram até 8% com a notícia |
| Motivação | Querem representação proporcional e expertise no comando |
| Contexto | Movimento considerado saudável, alinhado à governança e ao turnaround |
