Reflexões sobre experiência do cliente a partir de uma visita à Carlo’s Bakery.
Outro dia, fui tomar um café na Carlo’s Bakery — sim, aquela famosa dos bolos incríveis que a gente vê na TV. Já fui com uma certa expectativa, como costuma acontecer com marcas muito conhecidas. Pedi um café com leite (ok, provavelmente tem outro nome mais “gourmet” no cardápio), e esperei tranquilo.
Quando chegou, a primeira reação foi de surpresa: a espuma do café tinha uma tentativa de arte — talvez um coração? — que mais parecia um borrão. Na dúvida, perguntei à atendente com bom humor: “Era pra ser um coração?” Ela riu, sem rodeios, e respondeu com uma sinceridade desarmante:
“Sim, tentamos bastante… mas ficou horrível.”
E sabe o que é curioso? Adorei a honestidade. O atendimento foi leve, simpático, humano — coisa cada vez mais rara hoje em dia. Foi uma troca real, sem aquela frieza de frases decoradas.
Mas, ao mesmo tempo, não dá pra ignorar o outro lado: o produto. O café veio visualmente desleixado, algo que em qualquer cafeteria minimamente preocupada com a apresentação não deveria acontecer. E isso me fez pensar: será que o time foi bem treinado? Será que a experiência está sendo cuidada como um todo?
O Que Essa Situação Revela Sobre Experiência do Cliente?
Essa pequena situação revelou algo maior. A experiência do cliente não se sustenta só com um sorriso no rosto. Ela é o todo: atendimento, produto e percepção. São os detalhes que contam a história da marca.
No fim das contas, um simples café pode dizer muito mais do que parece. Ele pode ser a diferença entre um cliente encantado e um cliente frustrado. Pode revelar falhas na operação ou mostrar onde a empresa brilha. E, acima de tudo, pode nos lembrar que a experiência do cliente não mora apenas nas grandes ações, mas principalmente nos pequenos gestos.