Da Montanha ao Mundo Corporativo: Lições de uma Ultramaratona para a Gestão de Negócios e Franquias

Da Montanha ao Mundo Corporativo: Lições de uma Ultramaratona para a Gestão de Negócios e Franquias

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No último fim de semana encarei um desafio que, para muitos, parece quase impossível: uma ultramaratona de montanha, 58 km de trilhas e escaladas que exigiram não apenas preparo físico, mas principalmente disciplina mental. Enquanto corria — ou melhor, enquanto resistia — não pude deixar de refletir o quanto esse tipo de experiência se conecta com o mundo corporativo, especialmente na gestão de negócios e franquias.

A verdade é que, tanto nos negócios quanto nas montanhas, o extraordinário não acontece no “dia da prova”. Ele é fruto de um ciclo de preparação, disciplina e consistência que começa muito antes.

Disciplina: o invisível que gera resultado

Ninguém corre 58 km simplesmente porque acordou motivado em um sábado. São meses de treinos, ajustes na rotina, abdicações e repetições silenciosas. Nos negócios não é diferente: os resultados sustentáveis vêm da disciplina diária, não de ações isoladas. Uma rede de franquias de sucesso se constrói com processos bem estabelecidos, com atenção constante à execução e com consistência no que parece pequeno, mas que no acumulado se torna decisivo.

Resiliência: lidar com os obstáculos do percurso

Na ultramaratona, os obstáculos aparecem em forma de ladeiras intermináveis, pedras soltas, calor excessivo ou até uma câimbra inesperada. No mundo corporativo, eles surgem como crises econômicas, mudanças de comportamento do consumidor, conflitos na rede ou problemas de caixa. O que define quem chega ao final é a capacidade de continuar, de ajustar a estratégia e de se adaptar ao terreno.

Planejamento: energia, recursos e ferramentas certas

Ninguém completa uma prova dessas sem planejar cada detalhe: a hidratação ao longo do percurso, a alimentação, a gestão da energia do corpo, o uso de equipamentos como bastões de hiking ou mochila de hidratação. No mundo das franquias, o paralelo é claro: é preciso planejar o uso de recursos, definir estratégias de investimento, escolher ferramentas de gestão e ter indicadores para saber quando acelerar ou quando segurar.

Tomada de decisão: quando acelerar, quando recuperar

Uma ultramaratona é feita de escolhas a cada quilômetro: é hora de acelerar? De se hidratar? De parar e recuperar energia? Decisões erradas podem custar caro. Nos negócios, a lógica é a mesma: acelerar a expansão sem estrutura pode comprometer a rede; adiar um investimento necessário pode significar perder relevância. A diferença entre vencer e quebrar muitas vezes está na qualidade e no timing das decisões.

O Extraordinário é uma construção

No final da prova, o sentimento de cruzar a linha de chegada é único, mas a verdadeira conquista está no processo que nos trouxe até lá. E é exatamente essa mentalidade que devemos levar para os negócios: compreender que grandes resultados não surgem de improvisos, mas da disciplina, do planejamento e da resiliência diante das dificuldades.

Seja na montanha ou no mundo corporativo, a jornada exige preparo, escolhas conscientes e consistência. Porque, no fim, tanto no esporte quanto nos negócios, o extraordinário é construído passo a passo.

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