No varejo atual, as operações dependem de sistemas interligados: POS (pontos de venda), controle de estoque, integração com e-commerce, pagamentos, CRM, ERP. Quando a rede falha ou está instável:
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Há atrasos nas transações ou falhas de pagamento.
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As informações de estoque ficam desalinhadas, gerando rupturas ou vendas de produtos que não existem mais.
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A experiência do cliente se deteriora — sejam filas, recusas ou reclamações.
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A tomada de decisão em tempo real fica prejudicada, visto que dados atualizados não chegam corretamente.
Para varejistas que operam em múltiplas lojas, canais on-line e físicas, essa conectividade não é luxo: é necessidade.
Os números assustadores por trás das falhas
Segundo os dados coletados:
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35% dos varejistas afirmam que a conectividade é uma fraqueza significativa em suas operações.
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Essas falhas representam um “lucro que não aconteceu” — ou seja, receitas perdidas por interrupções ou operações ineficientes.
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O impacto não é apenas financeiro imediato: também ocorre desgaste da marca e perda de fidelidade do cliente.
Esses dados indicam que muitos gestores ainda subestimam a importância de investir seriamente em infraestrutura de rede robusta e confiável.
Principais causas das falhas de conectividade
Com base nos relatos dos varejistas, as falhas mais comuns decorrem de:
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Infraestrutura física deficiente: Cabeamento antigo, equipamentos obsoletos, roteadores mal dimensionados, falta de redundância.
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Integrações mal projetadas: Sistemas de ponto de venda, ERP e e-commerce que não se comunicam bem, causando latências e inconsistência de dados.
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Picos de tráfego sem preparo: Em momentos de alta demanda (Black Friday, Promoções, datas sazonais), a rede não suporta carga extra.
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Falta de monitoramento e manutenção preventiva: Só se nota o problema quando ocorre — em vez de detectar falhas precocemente e agir antes do colapso.
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Segurança e interferências externas: Ataques, interferência de rede sem fio, falhas nos provedores de internet etc.
Consequências para o varejista
As falhas de conectividade geram um ciclo negativo:
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Perda de vendas diretas: transações interrompidas ou clientes desistindo.
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Custo operacional elevado: retrabalho, ajustes manuais, intervenções emergenciais.
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Desconfiança do cliente: reputação prejudicada.
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Desalinhamento estratégico: decisões erradas por falta de dados corretos em tempo real.
Em mercados competitivos, quem não garante fluidez na operação corre risco de ficar para trás.
Estrutura de solução: o que os varejistas devem fazer
Para reverter ou prevenir essas situações, vale considerar ações estruturadas:
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Auditoria de infraestrutura: Avaliar cabeamento, hardware, redes locais e infraestrutura redundante.
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Ambientes com redundância e failover: Tenha conexões alternativas e planos de contingência.
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Integração bem arquitetada: Garantir que sistemas se comuniquem bem — latência mínima, sincronismo e consistência de dados.
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Monitoramento constante e alertas pró-ativos: Ferramentas de observabilidade que avisem sobre degradações antes que se tornem falhas graves.
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Capacidade escalável para picos de demanda: Planejamento para períodos de alta demanda, com buffers de recursos.
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Segurança de rede robusta: Proteção contra ataques DDoS, firewalls, segmentação de redes etc.
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Treinamento e cultura operacional: Equipes preparadas para reagir rapidamente, com protocolos claros.
Conclusão
A conectividade não é mais coadjuvante no varejo: é a espinha dorsal das operações modernas. Quando falha, representa não apenas um transtorno técnico, mas um “lucro que não se realizou”, afetando vendas, reputação e eficiência.
Para os 35% dos varejistas europeus que relataram esse problema, o alerta é claro: investir em infraestrutura, integração, monitoramento e redundância não é custo, mas condição de sobrevivência estratégica
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