O fisiculturismo deixou de ser um esporte de nicho para se tornar um verdadeiro espetáculo de entretenimento no Brasil. Hoje, o país ocupa a posição de segundo maior mercado mundial de eventos da modalidade, atrás apenas dos Estados Unidos, com uma movimentação anual estimada em R$ 3 bilhões. Esse salto impressionante não aconteceu por acaso: é fruto de uma visão empreendedora que transformou campeonatos em megaeventos capazes de atrair milhares de pessoas.
A estratégia que mudou o jogo
À frente dessa revolução está Emerson Alberton, diretor de marketing da MuscleContest Brasil, braço da maior liga global de fisiculturismo, a NPC IFBB Pro League. Inspirado em grandes turnês internacionais, Alberton trouxe para o esporte uma linguagem de show, com palcos grandiosos, painéis de LED e luzes coreografadas. O resultado? Campeonatos que mais parecem festivais de música, realizados em casas renomadas como o Maria’s, em Camboriú (SC).
Eventos como o Horsepower Show, Eduardo Correa Classic, Sardinha Classic e o Sul Brasileiro reuniram mais de 2 mil atletas em 2025 e conquistaram um público diverso: cerca de 60% da plateia não tinha ligação direta com o fisiculturismo, mas foi atraída pela experiência de entretenimento. “Quando a experiência é comparável a um grande show, o fisiculturismo deixa de ser visto como algo exótico e passa a ser respeitado como esporte de alto rendimento”, explica Alberton.
Santa Catarina como hub de megaeventos
O sucesso dos campeonatos impulsionou a MuscleContest a projetar 300 eventos em 2026 na América do Sul, consolidando o Brasil como potência global. O Grupo SC Fitness, responsável pela marca no país, já prepara novidades, incluindo um palco totalmente em LED com formatos inéditos, reforçando Santa Catarina como centro de grandes competições.
A visão empreendedora de Emerson Alberton
A trajetória de Alberton começou há mais de duas décadas, nos bastidores de campeonatos locais. Com experiência acumulada e paixão pelo esporte, ele se tornou peça-chave na profissionalização do fisiculturismo no Brasil. Hoje, lidera a organização responsável pela concessão do cobiçado Pro Card, que abre portas para atletas competirem no Mr. Olympia, o maior e mais prestigiado campeonato de fisiculturismo do mundo.
“Profissionalizar cada etapa, do palco ao relacionamento com patrocinadores, é o que garante que o atleta e o público tenham uma experiência de liga mundial”, afirma. Para ele, o Brasil tem todos os ingredientes para se tornar a maior potência do fisiculturismo: talento, público e marcas dispostas a investir.
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