A Casas Bahia deu mais um passo importante em sua jornada de transformação financeira. No dia 15, a varejista anunciou a 11ª emissão de debêntures, estruturada em até quatro séries, com valor total de R$ 3,95 bilhões. Essa operação faz parte de um plano estratégico voltado para a reorganização da estrutura de capital e a reestruturação de dívidas, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade financeira.
Por que essa emissão é relevante?
Os recursos levantados terão dois possíveis destinos:
- Reperfilamento da 10ª emissão de debêntures, reduzindo pressões de curto prazo.
- Reforço de caixa, garantindo maior liquidez em um cenário econômico desafiador.
Se houver adesão total da 10ª emissão, a companhia estima uma redução mínima de R$ 2,8 bilhões no valor de amortização do principal. Além disso, a economia potencial pode chegar a R$ 4,5 bilhões até 2030, considerando menores despesas financeiras e alongamento dos prazos de pagamento.
Impacto no mercado e na governança
Segundo Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Empresarial, a iniciativa demonstra uma gestão ativa e sofisticada do passivo. Para ele, o uso das debêntures como ferramenta de reperfilamento da dívida permite reduzir custos financeiros sem comprometer a operação.
Canutto também destaca o efeito positivo na percepção dos investidores: uma emissão bem estruturada fortalece a confiança do mercado e sinaliza comprometimento com governança, transparência e sustentabilidade financeira no médio e longo prazo.
O que isso significa para o futuro da Casas Bahia?
Com essa emissão, a Casas Bahia reforça sua capacidade de honrar compromissos, preservar liquidez e criar bases sólidas para o crescimento sustentável. Além disso, reposiciona sua imagem junto ao mercado de capitais, mostrando que está preparada para enfrentar os desafios econômicos e construir um futuro mais estável.
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