Prepare-se: o BTG Pactual está prestes a assumir o controle da Veste S.A., a holding por trás das marcas de moda mais sofisticadas do país. Em uma jogada rápida e estratégica, o banco adquiriu 19,03% das ações da companhia — cerca de 21,7 milhões de papéis ordinários — em uma transação concluída em 7 de agosto.
Mas a operação vai muito além. Além da compra concluída, o BTG assinou um acordo que permite adquirir mais 48,41% do capital — uma expansão que elevaria sua participação total para 67,4%, tornando-o o acionista controlador da empresa. Essa segunda etapa, porém, ainda depende de due diligence, avaliação do Cade e outras condições contratuais.
Nos primeiros comunicados, a Veste declarou estar completamente alheia à operação, afirmando desconhecer qualquer acordo ou cronograma com o BTG. No entanto, no dia seguinte, a empresa confirmou que foi formalmente notificada sobre a transação no final do dia 7 de agosto.
O cenário completo
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A Veste tem um portfólio robusto, com marcas fortes como Le Lis Blanc, referência em moda feminina sofisticada; Dudalina, famosa pelas camisas sociais; e marcas urbanas como John John e Rosa Chá.
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A estrutura acionária estava concentrada nos fundos WNT (49,55%) e Trustee DTVM (13,78%), ambos ligados ao Banco Master.
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Com a operação, o BTG poderá, se aprovada, conduzir decisões estratégicas, eleger diretoria e guiar a próxima etapa da Veste com sua visão e governança.
Em resumo
O BTG Pactual está fazendo sua entrada triunfal no varejo de moda, com movimento planejado para assumir o comando da Veste. A aquisição de 19% foi apenas o primeiro passo. O verdadeiro golpe de mestre? Possuir a maioria acionária — e com isso, determinar o futuro da holding por trás de grandes marcas brasileiras.
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