Azzas supera expectativas e troca líderes para impulsionar resultados

Azzas supera expectativas e troca líderes para impulsionar resultados

Q2 em alta – A Azzas 2154 surpreendeu o mercado com um trimestre sólido: a receita líquida subiu quase 11 % ano a ano, chegando a R$ 2,9 bilhões. O EBITDA saltou 9 %, batendo o consenso e atingindo R$ 535 milhões, com margem recorde de 18,5 %.

O lucro líquido foi um espetáculo: veio em R$ 537 milhões — bem acima dos R$ 162 milhões estimados — graças à reversão de provisões fiscais, acordo com decisão do STJ.

Novos comandantes à frente dos calçados e finanças

  • Rafael Sachete, CFO desde abril de 2017, assume agora o comando da área de calçados e bolsas — que representa cerca de 30 % do faturamento da Azzas. O crescimento nessa vertical foi tímido: só +0,7 % no trimestre, bem abaixo do desejado. O CEO Alexandre Birman foi claro: esperava índices de “high single digits” — como os 7 % de Arezzo e Anacapri, mas acima da Schutz, que mal avançou.

  • No lugar de Sachete, a empresa atraiu um nome de peso: Eric Alencar, ex-CFO da Cyrela e Oncoclínicas e com dois anos no time financeiro do Carrefour Brasil. Ele chega para assumir oficialmente em setembro.

Onde o foco estará agora?

Sachete destacou suas metas com clareza: rever legado das marcas, redesenhar processos e acelerar o crescimento com foco na rentabilidade.

Além disso:

  • No setor de vestuário:

    • feminino (Farm) cresceu +20,1 %,

    • masculino (Reserva) +11,5 %,

    • Basic (Hering) teve +7,3 %, mas com vendas B2B fracas, uma redução proposital de estoque entre franqueados que resultou em queda de 7,8 % nas vendas nesse canal. Já as lojas próprias explodiram com +24,2 %, impulsionadas por megastores que viram receita subir mais de 80 %.

O que vem pela frente?

Birman reconheceu que o segundo semestre será desafiador, com cenário macro incerto. Mas há otimismo: o “sell-in” da coleção de verão em agosto foi promissor, ditando um ritmo mais animador para os próximos meses.

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