ChatGPT cresce, mas não ameaça Google: estudo mostra nova dinâmica nas buscas

ChatGPT cresce, mas não ameaça Google: estudo mostra nova dinâmica nas buscas

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O uso do ChatGPT continua em ascensão. Nos Estados Unidos, o tráfego da ferramenta praticamente dobrou em um ano, passando de 3,5 bilhões para 6,8 bilhões de visitas. No Reino Unido, o salto foi ainda mais expressivo: 131%.

A pesquisa, conduzida pela Semrush, acompanhou norte-americanos que começaram a usar o ChatGPT no início de 2025 e comparou seus hábitos com os de quem nunca recorreu à plataforma. O resultado é revelador: a chegada do ChatGPT não reduziu a dependência do Google — em muitos casos, os usuários até aumentaram ligeiramente suas pesquisas no buscador tradicional.

Diferença no comportamento de busca

Enquanto uma pesquisa típica no Google nos EUA contém em média 3,4 palavras, no ChatGPT as interações chegam a cerca de 80 palavras. Isso indica consultas mais completas e contextuais, o que gera visitas a sites com intenções muito mais definidas.

Conversões acima da média

Nos EUA, a taxa de conversão do ChatGPT em tráfego transacional já atinge 6,9%, superando os 5,4% do Google. No Reino Unido, o desempenho também é relevante: 5,5%, praticamente empatando com o buscador. Levantamentos independentes reforçam a tendência, mostrando que a IA da OpenAI converte 2,08 vezes melhor que o Google, com crescimento de 14,59% em 2024 para 19,44% em 2025.

Ainda assim, o ChatGPT representa apenas 3,4% do volume de tráfego do Google nos EUA. Além disso, 54% das consultas feitas no ChatGPT não utilizam busca na web, enquanto 46% acionam essa funcionalidade.

O que isso significa?

O estudo indica que não há substituição, mas sim ampliação da jornada de busca. O usuário moderno alterna entre diferentes canais de acordo com a necessidade — Google, ChatGPT ou ambos —, criando um processo multimodal de descoberta de informações.

Na prática, o ChatGPT se apoia nos próprios resultados indexados pelo Google. Isso reforça a necessidade de combinar o SEO tradicional com o Generative Engine Optimization (GEO), em vez de enxergar uma competição direta. O futuro da busca, ao que tudo indica, será de complementaridade, não de exclusão.

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