Você já ouviu — ou até já repetiu — a clássica frase: “Se o produto é bom, ele se vende sozinho.”
Pois é. Ela parece fazer sentido à primeira vista. Mas basta observar o mercado real por alguns minutos para perceber que as coisas não funcionam bem assim.
O que é, afinal, um “produto bom”?
Todo mundo concorda que uma Ferrari é tecnicamente superior a um Fiat. Mas na prática, quem comprou quem?
A Fiat comprou a Ferrari.
Esse exemplo emblemático revela uma verdade incômoda: um bom produto não é apenas aquele com excelente performance técnica. Ele precisa encontrar mercado, comunicar valor com clareza e se posicionar com inteligência.
Um produto “bom” de verdade é aquele que conquista relevância, desperta desejo e gera percepção de valor — mesmo que tecnicamente não seja o melhor disponível.
Excelência técnica não garante vendas
Acreditar que qualidade, sozinha, garante sucesso é ignorar o que realmente move o mercado: estratégia.
Vender exige contexto. Exige uma narrativa forte. Exige acesso, preço competitivo, canais bem escolhidos e, principalmente, posicionamento claro.
Já vimos muitos produtos excelentes fracassarem, enquanto soluções medianas ou até simples conquistavam o mercado por estarem no lugar certo, com o discurso certo.
Posicionamento é a chave
Empresas que entendem o jogo do posicionamento conseguem transformar até propostas simples em grandes negócios. Já aquelas que apostam exclusivamente na qualidade técnica frequentemente tropeçam na realidade do mercado.
Qualidade é só o começo. Sem estratégia, ela não vai longe.
Reflexão final: e você?
Na sua experiência, qual foi um produto ou serviço excelente que você viu fracassar por falta de posicionamento ou estratégia? Compartilhe sua história nos comentários — ela pode ajudar outros a não cair na armadilha do “produto que se vende sozinho”.