O futuro do mercado pet está no consumidor emocional

O futuro do mercado pet está no consumidor emocional

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Atualmente, o Brasil tem 160 milhões de animais de estimação, segundo a ABINPET. Já ocupamos a terceira posição mundial em relação ao número de animais e faturamento do setor.

Esse número tem tudo para continuar crescendo porque o pet já faz parte da família. Na Petz, é um fenômeno que chamamos de geração P. As pessoas têm relações muito próximas com seus animais e criam vínculos emocionais fortes.

É a partir do viés das emoções que os tutores se conectam com os seus animais. E também é através do emocional que empresas do setor conseguem se aproximar dos tutores.

Em uma pesquisa da Opinion Box, 77% dos tutores afirmaram que gastariam quanto dinheiro fosse necessário para manter seu pet seguro e saudável.

Qualquer negócio que está inserido no varejo pet precisa entender essa relação com profundidade para fazer parte dela e, assim, crescer.

Fatores que impactam o varejo pet

Existem três fatores que considero centrais para o avanço do mercado pet no Brasil e eles conversam com a ligação emocional entre pet e tutor.

O primeiro deles é o crescimento populacional. A população de pets cresce numa proporção acima das crianças, 40 milhões de crianças contra os 160 milhões de pets, dados da ABINPET.

É um dado que reforça a presença do animal dentro das famílias, com um laço profundo entre pessoas e pets.

O segundo ponto é a humanização dos pets. Raramente alguém vai deixar de ser apaixonado por animais. E quando o amor pelos pets surge, as decisões de consumo passam a levar em conta o bem-estar deles.

Por exemplo, 45% dos tutores já deixaram de ir a algum estabelecimento por não aceitar animais, de acordo com a Opinion Box. Quem atua no varejo pet precisa entender como esse relacionamento afeta as decisões de compra dos tutores.

E o último fator é a informação. Antes, diversos tutores não davam o melhor para seus animais não por falta de dinheiro, mas sim por falta de acesso à informação.

Com o aumento crescente com o cuidado pelo animal, vem a preocupação de sempre entregar o melhor. Como os animais não conseguem falar, apontando quais são os melhores produtos e serviços para eles, os tutores ficam ainda mais atentos para entender o que fará bem ou não para o pet.

Por isso, as lojas de varejo pet que entram como figuras apoiadoras, oferecendo essa informação, alcançam crescimento.

Emoção x razão

Levando todos esses fatores em consideração, as decisões dos tutores estão muito mais ligadas aos sentimentos do que à razão.

Ou seja, as empresas de varejo pet precisam olhar para a relação entre pets e tutores, reforçando o amor que existe ali. É preciso colaborar com o fortalecimento desse laço.

Ao fazer uma propaganda da Petz, por exemplo, não adianta destacar o preço, porque falar de preço significa trazer um consumidor emocional para o racional. Isso não vai criar conexão.

A linguagem, desde o marketing até o suporte, precisa ser humanizada, deixando claro que o negócio também compreende e valoriza o cuidado animal.

Todo o alicerce do setor pet é construído a partir dessas emoções e os tutores baseiam suas decisões de compra em o quanto a empresa está comprometida com elas.

Para conseguir compreender esses sentimentos e fazer parte das relações construídas entre pets e tutores, é preciso conhecer o consumidor em profundidade. Sem conhecer bem o seu cliente, não é possível estabelecer uma conexão e nem corresponder ao que ele sente.

Como você está prestando atenção no seu consumidor emocional?

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