Você já reparou como somos rodeados por tecnologia, mas, secretamente, ansiamos por lembrar de coisas do passado? Pois essa saudade virou estratégia de marketing — e com resultados incríveis!
Chuck Taylor XX-Hi: o retorno triunfal dos anos 2000
A febre Y2K está de volta! A clássica Converse trouxe de volta o Chuck Taylor All Star XX-Hi — aquele sneaker de cano altíssimo que dominou as ruas no começo dos anos 2000, especialmente entre o público emo e alternativo. Agora, 19 anos depois, ele retorna repaginado, pronto para conquistar novas gerações com estilo renovado e pegada retrô.
Calçados Bamba: do e-commerce para a loja física
Saudosistas dos anos 80 e 90, alegrem-se! Os icônicos calçados Bamba voltaram ao mercado brasileiro — primeiro vendendo online; agora, com a primeira loja física aberta por Julia Maringoni. Uma combinação de memória afetiva com uma retomada moderna.
Chocolate Surpresa: nostalgia que virou digital (e sustentável!)
O queridinho dos anos 80 e 90, o Chocolate Surpresa da Nestlé, voltou com tudo! Os famosos cards colecionáveis deram espaço à versão digital, com QR Codes nas embalagens que transportam o consumidor para um universo virtual — o “Mundo Surpresa” no Roblox, onde se joga enquanto aprende sobre sustentabilidade e o cultivo do cacau. Essa mistura de sabor clássico com inovação conquistou Millennials e Geração Z de uma só vez.
Turma da Mônica em barra de chocolate
Quem cresceu nos anos 90 vai se lembrar: o chocolate da Turma da Mônica também retornou às prateleiras. Agora licenciado pela Brasil Cacau (do Grupo CRM, parte da Nestlé), ele ressurge como um clássico realocado, pronto para encantar fãs novos e antigos.
A força emocional por trás da nostalgia
Segundo Martin Henkel, professor de Marketing 60+ da FGV e fundador da SeniorLab, esse comeback massivo tem base em três pilares: demografia (boomers e geração X estão com poder de compra), economia e emoção. Ele explica que resgatar memórias é uma forma poderosa de reconectar sentimentos — especialmente com quem está na faixa dos 55 aos 70 anos.
Quando uma marca ativa essas memórias afetivas, ela se torna algo mais que um fornecedor: vira companheira de vida, guardião de lembranças boas. E isso gera engajamento real, lealdade duradoura e até aquele luxo emocional que não se encontra todo dia.
Por Que Isso Funciona?
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Diferenciação eficaz: num mercado saturado de informação, poucas marcas conseguem atrair a atenção em meros segundos — e o apelo nostálgico faz isso com maestria.
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O preço vira coadjuvante: quando compramos um produto que nos lembra algo querido, a decisão não é mais sobre custo, mas sobre a emoção que ele traz.
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Embaixadores espontâneos: consumidores que se conectam emocionalmente tendem a perdoar erros e espalhar a palavra de forma orgânica — porque a marca toca algo dentro deles.
Você pode se interessar por isso: Abordagem, sangue nos olhos, faca na caveira? Até quando vamos continuar agredindo nossos consumidores?
Em resumo
Marca | Nostalgia + Detalhe Atualizado |
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Chuck Taylor XX-Hi | Sneaker clássico dos anos 2000 — retorno repaginado |
Bamba | Ícone dos anos 80–90 — de volta ao e-commerce e à loja |
Chocolate Surpresa | Chocolate clássico + cards digitais + jogo educativo |
Turma da Mônica (chocolate) | Do licenciamento renovado ao gosto nostálgico |