Economia brasileira desacelera, mas PIB atinge recorde histórico em 2025

Economia brasileira desacelera, mas PIB atinge recorde histórico em 2025

Facebook
Twitter
LinkedIn

O Brasil desacelerou — mas continua firme! No segundo trimestre de 2025, o PIB cresceu apenas 0,4% em relação aos três meses anteriores — bem abaixo dos 1,3% de avanço no primeiro trimestre, mas ainda acima da expectativa do mercado, que girava em torno de 0,3%.

Mesmo com essa desaceleração, o PIB atingiu o maior nível já registrado desde 1996 — um marco histórico para a economia brasileira. Na comparação anual, o crescimento ficou em 2,2%, alinhado às projeções de mercado.

O que impulsionou — e freou — esse ritmo do PIB?

  • Serviços em alta: o setor cresceu 0,6%, apoiado por finanças, seguros, comunicação e transporte — ainda resistente aos efeitos dos juros altos.

  • Indústria em leve recuperação: alta de 0,5%, impulsionada principalmente pela indústria extrativa, com impressionantes +5,4%.

  • Agropecuária patinou: recuo de 0,1%, desacelerando após o forte desempenho anterior.

Demanda interna: consumo sustenta, investimentos murcham

  • Famílias gastaram mais: consumo doméstico subiu 0,5%, ainda que com desaceleração frente ao 1% do trimestre anterior.

  • Gastos do governo caíram: retração de 0,6%.

  • Investimentos no gelo: queda expressiva de 2,2%, refletindo os efeitos dos juros elevados.

  • Comércio exterior em movimento: exportações cresceram 0,7%, enquanto importações recuaram 2,9% .

Juros altos e inflação desacelerando — equilíbrio delicado

A Selic está em 15%, o maior patamar desde 2006, e permanece elevada para conter a inflação alta. Isso freia o crédito e inibe investimentos. A boa notícia? Serviços e consumo das famílias mostram resiliência graças ao mercado de trabalho aquecido e políticas sociais.

Analistas indicam que esse enfraquecimento pode aliviar pressões inflacionárias — o que abre espaço para o Banco Central começar a reduzir a Selic ainda neste ano.

Projeções para 2025

  • A equipe econômica revisou levemente para baixo sua previsão de crescimento em 2,5% para este ano, diante do desempenho mais fraco no segundo trimestre.

  • O cenário: crescimento parcial moderado (0,3% tri a tri), com expectativa de 2,3% no ano, mas abaixo de 2% em 2026.

Você pode se interessar por isso: Abordagem, sangue nos olhos, faca na caveira? Até quando vamos continuar agredindo nossos consumidores?

Em resumo

Destaque Valor / Tendência
Crescimento trimestral +0,4% (PIB desacelera, mas supera expectativas)
Serviços +0,6% (motor resiliente da economia)
Indústria (extrativa forte) Indústria +0,5%, extrativas +5,4%
Investimentos -2,2% (freio nos planos de expansão)
Consumo das famílias +0,5% (resistente, apesar dos juros)
Projeção anual 2,3–2,5% para 2025, abaixo de 2% em 2026

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima