Imagine a cena: montanhas coloridas de roupas empilhadas no chão, clientes tirando os sapatos e escalando aquela avalanche fashion em busca do achado perfeito. Sim, estamos falando das lojas de roupas por quilo, que têm atraído verdadeiros garimpeiros urbanos — e transformado a busca por economia em uma experiência quase lúdica.
De acordo com uma reportagem da Folha de S.Paulo, essas lojas têm virado fenômeno — e tudo começa com um aviso óbvio: o preço não é por peça, e sim por peso. Isso desperta curiosidade imediata e lota o espaço com gente disposta a “cavar” até encontrar algo valioso.
Um garimpo de economia e estilo
No Bazar Ramush, na Rua 25 de Março, os clientes literalmente escalam pilhas de roupas — alguns até tiram os sapatos para evitar sujar as peças — tudo para mergulhar na busca pelo item certo. A própria dinâmica do comércio atrai os mais variados perfis: de donos de brechó a consumidores conscientes do orçamento, todos em missão por boas camisas, calças ou vestidos.
Como diz um dos entrevistados: “Quando a pessoa vê que é por quilo, entra na loja porque gera curiosidade” — e essa curiosidade é o que faz o modelo “pechincha por peso” ganhar cada vez mais força.
O que torna tudo tão irresistível nas roupas por quilo
-
Preço justo: Em um contexto de inflação e custo de vida alto, essa forma de comércio oferece peças a preços de peso — literalmente — que são significativamente mais baixos do que os vendidos em lojas voltadas ao varejo tradicional.
-
Achados únicos: A experiência de garimpar e descobrir tesouros escondidos nas pilhas cria uma conexão divertida e pessoal com a moda.
-
Acesso democrático à moda: Esse formato atrai de donos de brechós a consumidores finais que querem renovar o guarda-roupa de forma econômica e criativa.
Você pode se interessar por isso: Abordagem, sangue nos olhos, faca na caveira? Até quando vamos continuar agredindo nossos consumidores?