Caito Maia, fundador da Chilli Beans, sacudiu o mercado ao anunciar que a marca vai abandonar o dólar nas transações com a China. Em um vídeo nas redes sociais, ele não apenas explicou a decisão como também deixou claro: é uma estratégia totalmente comercial, pensada para reduzir custos e evitar repasses de aumento ao consumidor.
“Gente, esse assunto bombou na internet e eu precisava conversar com vocês. Isso é puramente comercial. A gente encontrou um caminho para evitar elevar preços e repassar aumento. Por isso, vamos usar renminbi nas compras com a China.”
Ele repetiu em alto e bom som: “Não levem para o lado político. Foquem no que está ao nosso alcance: custo, logística e controle.”. E ainda completou com dose de visão futurista: “Estamos antecipando o futuro. Num mundo incerto, quem não muda fica para trás.”
Além da moeda: expansão, inovação e sustentabilidade em alta
Mas a mudança não para aí. A Chilli Beans está acelerando sua expansão global, com foco na Ásia. A marca já opera em 10 lojas na Indonésia e tem planos firmes para desembarcar na China.
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A meta ambiciosa? 3.200 lojas em 5 anos, com parte delas operando em contêineres sustentáveis – o projeto Eco Chilli vai levar estilos e cores brasileiras até cidades com menos de 50 mil habitantes.
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Com um faturamento anual de R$ 1,4 bilhão, a Chilli Beans se posiciona como uma marca que une inovação, sustentabilidade e autonomia comercial, afirmando seu lugar no mercado global.
Em resumo
Caito Maia deu um recado claro: essa escolha pelo renminbi não é protesto político, é uma jogada inteligente — mais controle de custos, previsibilidade cambial e reforço da parceria direta com fornecedores.
Somado à expansão internacional e ações sustentáveis, o grupo mostra que está jogando em outra liga: a dos que pensam grande e com propósito.
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