A Zinzane, queridinha da moda feminina que opera com 175 lojas espalhadas por 25 estados brasileiros, entrou com um pedido de recuperação judicial — e a Justiça já deu sinal verde! A solicitação foi aceita pela 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em 28 de julho.
Isso significa que, por 60 dias, a empresa ganha um fôlego crucial: suspende cobranças judiciais e pode focar em reconstruir sua saúde financeira, com pagamentos paralisados temporariamente.
Um mergulho nos bastidores turbulentos
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A Zinzane agora tem 30 dias para protocolar seu plano oficial de recuperação judicial — e isso tramitando em segredo de justiça, um verdadeiro suspense corporativo.
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Internamente, a situação está tensa. Em depoimentos no Reclame Aqui e nas redes sociais, ex-funcionários relatam que foram demitidos sem receber rescisões — e, pasmem, o FGTS estaria atrasado desde dezembro de 2024. Um deles desabafou:
“Mandaram e-mail para todos informando que estão com recuperação judicial e que não vão pagar ninguém.”
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A crise bateu com força: em junho do ano passado, a Zinzane enfrentou uma ação de despejo em Cuiabá/MT, com uma dívida de apenas R$ 50 mil, mas suficiente para alertar o mercado Exclusivo.
A trajetória da marca em destaque
Fundada em 2002, no Rio de Janeiro, durante a charmosa Babilônia Feira Hype, a Zinzane era sinônimo de moda feminina com precinhos acessíveis. Evoluiu, investiu em e-commerce e chegou a formar o grupo Zinzane & Co, um guarda‑chuva com seis marcas (incluindo M. Richa, Grig, Bubka, Purpose e Zinzane Label), pensado para atender públicos variados e todas as idades.
Por que isso importa?
Essa notícia não é apenas sobre números ou decisões judiciais. Representa um momento de virada para uma marca que conquistou espaço com estilo e democratização da moda — e agora precisa se reinventar para sobreviver.