O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acaba de chacoalhar o comércio com o Brasil: ele assinou em 30 de julho um decreto executivo que impõe uma tarifa de 50% sobre diversos produtos brasileiros. A medida entra em vigor no dia 6 de agosto, ou seja, muito em breve.
🎯 O que muda?
A nova taxação mira uma ampla gama de produtos agrícolas, industriais e eletrônicos. Mas há uma lista de quase 700 exceções, que seguem livres da nova alíquota.
Confira os principais:
✅ Produtos que ficaram de fora da tarifa
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Alimentos e Agrícolas:
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Suco de laranja
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Polpa de laranja
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Castanha-do-brasil
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Combustíveis diversos
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Veículos e Aviação:
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Carros
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Aeronaves civis
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Metais e Madeira:
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Certos tipos de madeira tratada
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Metais específicos usados na construção e indústria
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Eletrônicos e Comunicação:
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Smartphones
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Telefones celulares e sem fio
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Antenas
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Aparelhos de gravação/reprodução de áudio e vídeo
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❌ O que vai pagar 50% de tarifa:
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Agronegócio pesado:
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Café
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Carnes
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Frutas frescas
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Açúcar
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Cacau
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Setores industriais:
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Fármacos
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Produtos têxteis
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Calçados
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💬 O que isso significa?
A medida pode impactar diretamente exportadores brasileiros, principalmente nos setores de alimentos e indústria leve. Por outro lado, segmentos como o de tecnologia e transporte devem continuar operando normalmente — pelo menos por enquanto.
Agora é esperar para ver como o governo brasileiro vai reagir — e como o mercado se ajustará nas próximas semanas.
Impactos no varejo
A imposição da tarifa de 50% sobre diversos produtos brasileiros pelo governo dos EUA certamente traz uma onda de desafios para o varejo nacional. Com o aumento dos custos de exportação, especialmente em setores como alimentos, têxteis e calçados, espera-se um efeito cascata que pode refletir no preço final ao consumidor e na competitividade das marcas brasileiras no exterior.
Além disso, o varejo precisará se adaptar a possíveis mudanças na demanda, tanto por produtos nacionais que podem ficar mais caros no mercado americano quanto por substitutos importados. Por outro lado, setores isentos dessa tarifa, como tecnologia e veículos, têm a chance de manter sua estabilidade e até ganhar espaço no mercado norte-americano.
No cenário interno, essa decisão ressalta a importância do varejo brasileiro diversificar canais de venda, buscar novos mercados e fortalecer a cadeia produtiva local para minimizar riscos externos. A agilidade e a capacidade de resposta serão fundamentais para atravessar este período de incertezas, mantendo o equilíbrio entre preço, oferta e demanda, além de garantir a fidelidade do consumidor final.
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