Segundo pesquisa da Scanntech, o setor de varejo alimentar teve um salto de 5,8% no faturamento — e a razão está nos preços, que subiram 7,3% por unidade. Mas calma: nem tudo foi festa. O volume de produtos vendidos caiu 1,4%, e o fluxo de consumidores nas lojas recuou 0,4% no período.
Ou seja: vendemos menos, mas mais caro.
🍦 Itens que caíram (e muito)
Aproveitando o inverno mais intenso, alguns produtos ficaram encalhados:
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Sorvete: queda brutal de 23,6%
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Polpa de fruta: recuo de 16,2%
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Iogurte: queda de 7%
🍻 A guerra das bebidas
No segundo trimestre, o segmento de bebidas teve o maior tombo histórico:
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Bebidas alcoólicas: –5,3% no total
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Cerveja: -16,1%
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Suco: -16,3%
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Bebida vegetal: escândalo de -41,1%!
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📉 Contexto econômico por estado
O Índice do Varejo Stone analisou hiper, supermercados e bebidas/fumo — setores influenciados diretamente pela renda, que despencou 3,4% no ano. Os estados mais afetados:
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Rio Grande do Sul: -14%
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Amazonas: -7%
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Mato Grosso do Sul: -6,5%
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Rio Grande do Norte: -6,1%
📰 Por que isso importa?
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Inflação inflacionando: alta de preços compensou a menor demanda.
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Clima manda: frio derruba vendas de produtos relacionados.
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Cautela na rua: menos consumidores entrando nas lojas.
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Desigualdade regional: impacto maior onde a renda mais caiu.
🔍 Resumo rápido
Indicador | Resultado |
---|---|
Faturamento | +5,8% |
Preço médio por unidade | +7,3% |
Volume vendido | -1,4% |
Fluxo de consumidores | -0,4% |
Bebidas alcoólicas | -5,3% |
✅ Oportunidades e recomendações para o varejo alimentar
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Ação rápida em categorias sensíveis: sorvetes, bebidas e lácteos exigem promoção e marketing pontual.
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Fidelização é ouro: programas de relacionamento ajudam a manter o fluxo estável.
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Ajustes regionais finos: foco nos estados mais afetados por queda de renda.
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Proteção contra sazonalidade: esquenta a operação para períodos frios ou chuvosos.
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