A gigante dos bens de consumo, Procter & Gamble (P&G), anunciou um plano de reestruturação global que prevê a eliminação de até 7 mil postos de trabalho nos próximos dois anos. Esse corte representa cerca de 6% de sua força de trabalho e é impulsionado por desafios econômicos, como a alta de custos e a incerteza tarifária decorrente da guerra comercial iniciada pelo governo dos EUA.
O plano, denominado “non-core restructuring”, busca tornar a empresa mais ágil e competitiva, com foco em simplificar a estrutura organizacional e otimizar operações. Além das demissões, a P&G pretende descontinuar algumas marcas e categorias de produtos em determinados mercados, visando reduzir custos e melhorar a eficiência. A reestruturação está prevista para ocorrer até o final de junho de 2027.
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Impactos financeiros e metas futuras da P&G
A empresa também anunciou que o impacto financeiro da reestruturação pode variar entre US$ 1 bilhão e US$ 1,6 bilhão, dependendo da evolução das tarifas comerciais e da demanda do consumidor. Apesar dos cortes, a P&G mantém sua meta de crescimento, projetando um aumento de 2% nas vendas orgânicas e até 4% no lucro por ação para o ano fiscal de 2025.
Essa decisão reflete uma tendência crescente entre empresas globais, como Unilever, Estée Lauder e Microsoft, que também estão adotando medidas de reestruturação para enfrentar um cenário econômico desafiador.
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